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Comentários / Ministério Público Estadual - Sergipe - Analista do Ministério Público - Direito - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2013 - Prova Objetiva


Texto I

A(s) questão(ões) seguinte(s) refere(m)-se ao texto abaixo.

 

Em 2010, pela primeira vez na história dos Estados
Unidos, o índice de pobreza foi maior nos subúrbios do que nas
grandes cidades em torno das quais eles gravitam.
Demógrafos, como William Frey, e urbanistas, como
Vishaan Chakrabarti e outros, hoje chegam a decretar a morte
dos subúrbios, que consideram insustentáveis do ponto de vista
econômico e pouco eficientes como modelos de planejamento
urbano. Em entrevista ao jornal Financial Times, Frey fala em
"puxar o freio" de um sistema que pautou os EUA até hoje. É
uma metáfora que faz ainda mais sentido quando se considera
a enorme dependência dos subúrbios do uso do automóvel.
Detroit é o caso mais tangível. A cidade que dependia
da indústria automobilística faliu porque os moradores mais
abastados migraram para os subúrbios a bordo de seus carros,
deixando no centro as classes mais pobres, que pouco contribuem
com impostos.
Mas é das cinzas de centros combalidos como esse
que novas cidades estão surgindo. Em Detroit, os únicos sinais
de vida estão no miolo da cidade, em ruas que podem ser frequentadas
por pedestres e que aos poucos prescindirão dos
carros, já que está em estudo a ressurreição de um sistema de
bondes.
O número de jovens que dirigem carros também está
em queda livre no país. Isso ajuda a explicar por que o bonde
urbano e grandes projetos de transporte público estão com toda
a força. Enquanto o metrô de superfície ou linhas de ônibus não
chegam a cidades desacostumadas ao transporte coletivo, as
bicicletas de aluguel ganham fôlego impressionante.
Nessa troca das quatro rodas por duas, ou mesmo pelos
pés, volta a entrar em cena o poder de atração das grandes
metrópoles, a reboque da revitalização de grandes centros urbanos
antes degradados. Há dois anos, pela primeira vez, a
população das metrópoles americanas superou o número de
residentes em seus subúrbios.
"Hoje mais pessoas vivem nas cidades do que nos subúrbios.
Estamos vendo surgir uma nova geração urbana nos
Estados Unidos", diz Vishaan Chakrabarti. "Essas pessoas dirigem
menos, moram em apartamentos mais econômicos, têm
mais mobilidade social e mais oportunidades." Nessa mesma
linha, arquitetos e urbanistas vêm escrevendo livro atrás de livro
no afã de explicar o ressurgimento da metrópole como panaceia
urbanística global.

(Adaptado de: Silas Marti. Folha de S. Paulo, Ilustríssima.  Acessado em: 28/07/2013)

Questão:

Alterando-se a redação de um segmento do texto, o sinal indicativo de crase foi empregado de modo INCORRETO em:

Resposta errada
a)

Enquanto o metrô de superfície ou linhas de ônibus não chegam às cidades desacostumadas ao transporte coletivo...

Resposta errada
b)

A cidade que se ergueu à custa da indústria automobilística...

Resposta errada
c)

... volta à cena o poder de atração das grandes metrópoles...

Resposta correta
d)

... quando se leva em conta à enorme dependência dos subúrbios do uso do automóvel.

Resposta errada
e)

... restou às classes mais pobres de Detroit, que pouco contribuem com impostos, permanecer no centro da cidade.

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