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Informações da Prova Questões por Disciplina CL-DF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) - Relações Públicas - FCC (Fundação Carlos Chagas) - 2018

Língua Portuguesa
1 -

A afirmação inicial A juventude é estranha encontra em seguida uma justificativa quando o autor argumenta que os jovens,

a) assim como os mais velhos, dão a vida passada por vivida, recusando-se a crer que ainda haja ideais a serem perseguidos.
b) ao contrário dos velhos, buscam passar seu próprio tempo a limpo, livrando-o da carga pesada dos erros passados.
c) incorporando valores de outros tempos, acumulam erros e acertos do passado, como se numa transmissão sobrenatural.
d) rejeitando as heranças culturais disponíveis, têm a ilusão de que renovam tudo, ainda quando repitam erros do passado.
e) espelhando-se em si mesmos, acabam reabilitando e nobilitando ideais que se perderam em antigos combates.
2 -

O poeta inglês Shelley, segundo o autor do texto, poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas porque nele

a) o espírito revoltoso de um marginalizado fazia dele uma personalidade arrebatada pelos mais ferozes ressentimentos.
b) a sensibilidade à flor da pele fazia com que ele se dedicasse plenamente ao culto dos mais altos ideais.
c) as qualidades negativas deixavam em segundo plano as positivas, o que favorecia sua expressão romântica.
d) os impulsos amorosos, idealistas e esperançosos conviviam com duras invectivas contra o que julgasse maligno.
e) as intenções críticas mais contundentes acabavam sucumbindo ao lirismo e à índole mística de seu temperamento.
3 -

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

a)

é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo (1º parágrafo) = é a humanidade velha imperando oportunamente sobre a nova.

b)

Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria (1º parágrafo) = na alternância de deslizes e acertos, magnetizam-se as gerações.

c)

uma irrisão dramática, um momento de culpas (2º parágrafo) = um drama irrisório, um instante de remorsos.

d)

a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só (2º parágrafo) = a incrível sensação de que ambas as imagens são uma única.

e)

atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3º parágrafo) = empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

4 -

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

a) Não parece ao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem.
b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que lhes caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.
c) O cronista encontrou no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a representa tanto nos erros como nos acertos.
d) O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar das experiências mais antigas.
e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a ante-cederam.
5 -

Há emprego de voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

a) Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda a importância da transmissão dos valores.
b) Não fossem as experiências dos mais velhos, cada geração haverá de contar apenas com suas intuições e pres-sentimentos.
c) Muitos jovens terão deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem a desfrutar delas.
d) Ainda que muitos jovens acreditassem que nada os ligava às gerações passadas, não terão como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.
e) Caso o comportamento de um jovem pareça monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é preciso considerar a força que o leva às indecisões.
6 -

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:


a)

Ao jovem (poder) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa.

b)

O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumar) render-se a

c)

Nunca (dever) contar com nossa complacência os erros em que teimosamente persistimos, apesar de já identificados no

d)

O autor não se (deixar) alimentar senão por convicções pessimistas, nas suas observações acerca da natureza humana.

e)

Não (haver) de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas.

7 -

A frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior (1º parágrafo) é justificada pelo autor com base na sua convicção de que

a) o Poder Público não pode interferir em qualquer aspecto de uma cultura nacional, que deve ser espontânea e livre do alcance da Constituição.
b) a sociedade brasileira, conquanto não seja homogênea, é suficientemente madura para formular as normas que devem reger sua cultura tradicional.
c) a complexidade das culturas brasileiras não deve ser objeto de uma legislação que venha a abranger e determinar tão diversas manifestações.
d) o Estado não pode permitir que seja lacunosa a legislação sobre matérias culturais, que deve ser rigorosa e o mais específica possível.
e) a dinâmica das várias culturas existentes no país garante que não haja entre elas algum atrito que ponha em risco a impermeabilidade de cada uma.
8 -

Se na esfera socioeconômica cabe ao Estado propiciar uma melhor distribuição de renda, na esfera dos bens simbólicos um objetivo equivalente se alcança com

a) uma configuração coerente da meta educacional com o sistema financeiro.
b) uma legislação escolar minuciosa com incentivos à pesquisa pura.
c) um processo de integração mais coeso entre produção e consumo cultural.
d) um sistema educacional voltado para a pesquisa de ponta e de longo prazo.
e) um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática.
9 -

Um mesmo posicionamento do autor está expresso e ratificado nestes dois segmentos:

a) O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” (3o parágrafo) / propor normas incisivas (3o parágrafo).
b) Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio (1o parágrafo) / um certo grau de indeterminação [...] é [...] recomendável (3o parágrafo).
c) Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base (1o parágrafo) / resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas (3o parágrafo).
d) Constituições [...] foram lacônicas (1o parágrafo) / suporte de um sistema educacional sólido (1o parágrafo).
e) algum valor deve presidir à ação do Poder Público (3o parágrafo) / exteriores à dialética das culturas brasileiras (3o parágrafo).
10 -

Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável. Numa nova redação, mantêm-se o sentido e a correção da frase acima iniciando-se por É recomendável que e seguindo-se com esta complementação:

a) ao contrário, seja aqui gradual e indeterminado o estilo de seus artigos e parágrafos.
b) nesse sentido, o estilo de seus artigos e parágrafos se manifeste ao contrário de uma certa indeterminação.
c) se dê o contrário, por aqui, cujos artigos e parágrafos tenham um estilo algo indeterminado.
d) estilos e parágrafos, inversamente, sejam escamoteados por um certo grau de indeterminação.
e) o estilo de seus artigos e parágrafos, pelo contrário, contemple aqui alguma indeterminação.

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