EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) - Enfermeiro - Cebraspe (Cespe) (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília) - 2018

Caso clínico: Paciente é submetido à avaliação da enfermagem no setor de emergência de um hospital, referindo dor torácica subesternal. Assertiva: A localização do sintoma relatado pelo paciente não indica necessariamente a origem da causa da dor.

A duração da dor e o grau do desconforto torácico apresentado por um paciente estão sempre diretamente correlacionados com a seriedade da causa e com a necessidade de uma avaliação mais aprofundada.

Caso clínico: Paciente é atendido na emergência de um hospital com relato de dor torácica subesternal, aguda, forte, intermitente. A dor piora com deglutição e tosse com duração superior a 30 min e às vezes é aliviada com a retificação das costas. Assertiva: Com base nessas manifestações clínicas, a principal hipótese nesse caso é infarto agudo do miocárdio.

Durante a evolução, um paciente com diagnóstico médico de infarto agudo do miocárdio pode, de forma simultânea, apresentar dor torácica (decorrente de isquemia do miocárdio), falta de ar (devido à insuficiência cardíaca) e palpitações (como resultado da ocorrência de arritmias cardíacas).

São características de dor decorrente de esofagite de refluxo: dor subesternal aguda, forte, acompanhada de queimação e com possibilidade de melhora com o uso de nitratos.

Para a monitorização cardíaca contínua no leito, devem ser selecionadas duas derivações que forneçam o melhor traçado para o monitoramento de arritmias: normalmente a derivação periférica DI e a derivação torácica V2.

São exemplos de contraindicações para a realização de uma prova de esforço cardíaco — eletrocardiograma de esforço — as seguintes condições clínicas detectadas em pacientes: insuficiência aórtica grave, miocardite ou pericardite aguda, hipertensão arterial não controlada, suspeita de infarto do miocárdico e angina instável.

Durante a realização de um eletrocardiograma de esforço e sua monitorização — teste ergométrico —, sob estresse farmacológico com dipiridamol, os efeitos colaterais apresentados pelos pacientes podem incluir desconforto torácico, tontura, cefaleia, rubor e náuseas.

Caso a enfermagem detecte, na anamnese pré-exame, que o paciente tenha feito ingestão de cafeína antes de uma prova de esforço com dipiridamol ou adenosina, o médico deve ser alertado, e o exame precisa ser reagendado.

A pressão venosa central (PVC) é uma aferição da pressão na veia cava ou no átrio esquerdo.