STM (Superior Tribunal Militar) - Analista Judiciário - CESPE (Cebraspe) (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília) - 2018

A colocação pronominal observada no trecho “não se tenha insinuado" (R.29) é frequente tanto na língua escrita, sendo utilizada em textos literários, artigos científicos e textos oficiais, quanto na variedade padrão formal falada no Brasil, como a utilizada em telejornais.

A vírgula empregada logo após “flutuando" (R.33) poderia ser suprimida sem prejuízo das informações veiculadas no texto.

Em “não tendo ele, e nós, mais que desejar" (R. 27 e 28), a palavra “mais" classifica-se como advérbio, sendo sinônimo de já, de forma que, sem prejuízo do sentido do texto, tal trecho poderia ser reescrito da seguinte forma: já não tendo ele, e nós, que desejar.

Na linha 8, o termo “a todos" exerce a função de complemento indireto da forma verbal “absolveria".

O vocábulo “daí" (R.15) e a expressão “da ignorância" (R.16) exercem a mesma função sintática no período em que ocorrem.

O vocábulo aí, na contração “daí" (R.15), retoma a ideia expressa no trecho “não acreditar cegamente naquilo que supõe saber" (R. 14 e 15).

O emprego das palavras “cara" (R.40) e “vademeco" (R.43) confere um caráter informal ao último parágrafo do texto.

Em “disse-o quem sabia" (R.4) e em “Quem não sabe deve perguntar" (R. 9 e 10), o verbo saber é intransitivo.

Na linha 39, o emprego de “neste" decorre da presença do vocábulo “Aqui", de modo que sua substituição por nesse resultaria em incorreção gramatical.

O vocábulo “que" recebe a mesma classificação em ambas as ocorrências no trecho “que daí é que vêm os enganos piores" (R.15).