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Informações da Prova Questões por Disciplina JUCEPE - Junta Comercial de Pernambuco - Analista de Registro Empresarial - Assessor Jurídico - UPENET - 2012 - Prova Objetiva

Compreensão e Interpretação de Textos

Comerciante em crise

- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?

- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação.

- A loja está vazia? - Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.

- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...

- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.

- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar.

Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos
 e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.

Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012.

1 -

Interpretando-se o texto, tem-se como CORRETO o que se afirma na alternativa

a)

“...não fosse essa maldita inflação.” – o comerciante tece comentários elogiosos sobre a inflação.

b)

“...mas vou me aperriar um bocado...” – para o comerciante, a situação iria preocupar um pouco, apenas.

c)

“...vamos apertar os cintos...” – o comerciante comunicara à família que a parte financeira estava estabilizada.

d)

“...a coisa tá preta.” – o cenário não implicava qualquer tipo de preocupação.

e)

“As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas...” – a situação financeira desestabilizou, gerando contratempos.

2 -

Segundo o texto, o comerciante Honório era

a)

alguém que vivia blasfemando da vida e de todos.

b)

uma pessoa perseverante em seus ideais e projetos.

c)

dedicado à família e negligente em suas atividades profissionais.

d)

um homem mesquinho e avarento na hora de comercializar os seus produtos.

e)

desprendido dos bens materiais e desatento aos fatos sociais.

Língua Portuguesa
3 -

Analise o fragmento abaixo:

A loja está vazia?

- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.

- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...

Assinale a alternativa CORRETA.

a)

Substituindo-se “loja” por “prateleiras” e “armários”, estaria correto: As prateleiras e os armários estão vazias?

b)

Permutando-se “os clientes” por “o freguês” e conjugando-se o verbo no presente do indicativo, estaria correto: O freguês corra.

c)

Substituindo-se o termo “carteiras” por “bolsos” e “bolsas”, estaria correto: Os bolsos e as bolsas ficaram magras.

d)

Permutando-se o termo “despesas” por “gastos” e “compras”, o correto seria: os gastos e as compras, cortados.

e)

Se substituíssemos o termo “tempo” por “minutos” e “horas”, estaria correto: Depois de tanto minutos e horas.

4 -

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :

I. “Mas, e o senhor vai desistir ?”

II.Nunca, mas vou me aperriar um bocado...”

III. “Mas tudo passa, sr. Honório.”

IV. “...vamos apertar os cintos que ‘a coisa tá preta’”.

V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou...”

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

a)

No item I, são, respectivamente, conjunção que exprime ideia de alternância e pronome de tratamento.

b)

No item II, é palavra invariável que exprime circunstância de intensidade.

c)

No item III, é termo invariável, classificado como pronome indefinido.

d)

No item IV, classifica-se como conjunção exprimindo ideia de comparação.

e)

No item V, classificam-se, respectivamente, como preposição e conjunção exprimindo ideia de alternância.

Compreensão e Interpretação de Textos

A Morte e a morte de Quincas Berro D’água

TEXTO 02 para a(s) questão(ões) a seguir.

Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D’água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária.

O sorriso de Quincas Berro D’água. AMADO, Jorge. A Morte e a morte

de Quincas Berro D’água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36.

5 -

O texto 02 tem como cenário

a)

uma paisagem bucólica que extasiava o leitor.

b)

um recanto de casa que aparentava estar bem organizado.

c)

uma sala onde se cuidava de um homem gravemente enfermo.

d)

um ambiente em que havia um defunto.

e)

um pátio onde se celebrava um ritual hilário.

6 -

Ao redigir o texto 02, Jorge Amado infringiu uma das normas gramaticais vigentes. Isso é percebido na alternativa

a)

no trecho: “"esquecera de recomendar-lhes"”, o verbo esquecer deveria ser pronominal.

b)

ao omitir o acento grave em: “"pedir uma fantasia mais a caráter”".

c)

em relação à grafia do termo sublinhado: “ "mais de acordo com a solenidade da morte"”. Nesse caso, o correto seria grafar dessa forma: mas.

d)

ao utilizar as vírgulas no trecho: “"Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia"”.

e)

ao flexionar no plural o verbo sublinhado do trecho: “"de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita..."” Obrigatoriamente, ele deveria estar conjugado na 3.ª pessoa do singular, concordando com roupa negra.

Língua Portuguesa
7 -

Observe os itens abaixo:

I. Viu o sorriso.

II.Continuara aquele sorriso...

III.Porque Quincas ria daquilo tudo...

IV....de quem se divertia.

V.... um riso que se ia ampliando...

Em todos eles, os verbos se encontram conjugados em um tempo do passado. Sobre o tempo verbal, assinale a alternativa que contém uma afirmação CORRETA.

a)

No item I, o verbo se encontra no pretérito imperfeito.

b)

No item II, o tempo do verbo é o mais-que-perfeito.

c)

No item III, o verbo se encontra no pretérito perfeito.

d)

No item IV, o verbo se encontra no pretérito perfeito.

e)

No item V, o tempo do verbo sublinhado é o pretérito mais-que-perfeito.

Análise Sintática
8 -

Sobre Análise Sintática, em apenas uma das alternativas, a justificativa está INCORRETA. Assinale-a.

(Questão anulada)
a)

...contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária”" - –o verbo auxiliar concorda com o seu sujeito, os especialistas da funerária.

b)

“"Porque Quincas ria daquilo tudo ...”" – sintaticamente, os termos sublinhados são classificados como objeto indireto, complemento do verbo rir.

c)

...olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada..."” – o verbo desse trecho exige complemento sem ser regido de preposição.

d)

...que aos poucos ressoava na pocilga imunda."” – os termos sublinhados exercem a função sintática de adjunto adverbial de lugar.

e)

"“Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D’'água...”" – sintaticamente, os termos sublinhados exercem a função de sujeito do verbo continuar.

Crase
9 -

Observe os itens abaixo:

I....de pedir uma fisionomia mais a caráter...

II. ...mais de acordo com a solenidade da morte.

III....olhos a fitarem o monte de roupa suja...

Em que item(ns), a crase é facultativa ?

a)

Em I e II.

b)

Em II e III.

c)

Em I.

d)

Em II.

e)

Em nenhum deles.

Língua Portuguesa
10 -

Sobre a Reforma Ortográfica, existe UM ERRO em uma das alternativas abaixo. Assinale-a.

a)

Vamos por as cartas na mesa, Marcelo?

b)

Mariana jamais para o carro nos locais apropriados.

c)

Eles não veem a realidade porque é dolorosa demais.

d)

Com um grito heroico, ela pôs fim àquela discussão banal.

e)

Que ideia genial você teve, Mércia!

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