Prefeitura de Unaí - MG (Prefeitura Municipal de Unaí) - Especialista em Assistência Social - Psicologia - FADENOR (FADENOR) - 2019
Sobre a histeria, podemos afirmar que a análise psicológica sabe e tem a possibilidade de desvendar o traço de
caráter e solucionar a enigmática contradição desse traço, peculiar nesse adoecimento.
Marque a alternativa que contém a contradição encontrada nessa patologia.
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a)
O reconhecimento da realidade e a negação dessa realidade. |
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b)
Terceirização da angústia, o sujeito sabe lidar com ela de modo que ele transfere essa angústia para o outro e |
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c)
Uma necessidade sexual desmedida e uma excessiva renúncia ao sexual. |
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d)
O desejo aparece pela via da atuação, ou seja, o sujeito age, ele encena o desejo. |
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e)
Nesse adoecimento entra o objeto do fetiche, o corpo, e o sujeito precisa de um parceiro como contraponto. |
Texto I
Entre as ideias defendidas pelo autor, encontra-se:
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a)
Nossos objetos fazem parte da nossa história, por isso não podemos abrir mão de qualquer um deles, pois seria |
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b)
O apreço que temos pelos nossos objetos se deve não só ao fato de eles contarem a nossa história, mas também |
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c)
Os nossos objetos contam a nossa história, por isso devem ser guardados com cuidado, pois perder algum deles |
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d)
Nossos objetos são repletos de histórias e afetos e, por isso podem nos ajudar a ter uma relação melhor com |
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e)
Os nossos objetos nos são tão caros que, mesmo quando nos desfazemos daqueles que não fazem mais sentido |
Tendo em vista os argumentos apresentados no texto, marque a alternativa que contraria a relação que o autor faz
com os nossos objetos e a nossa vida.
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a)
Identidade |
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b)
Relíquias |
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c)
História |
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d)
Memória |
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e)
Simbologia |
No texto, um dos recursos de argumentação usados pelo autor é a antítese, conforme se verifica na alternativa
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a)
“São objetos marcados pelas relações do dia a dia, em uso, que nos ajudam a localizar memórias como equenos fósseis que carregam narrativas repletas de afeto e de paixões.” (Linhas 22-23) |
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b)
“Mais do que fazer emergir essas memórias, nossas coisas nos levam a partilhar essas experiências, contaminando aqueles que estão à nossa volta [...].” (Linhas 40-41) |
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c)
“Esquecer e lembrar, como nos faz recordar o historiador francês Michel de Certeau, são faces de uma mesma moeda.” (Linhas 63-64) |
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d)
“Escondidos, em um canto escuro, nada valem. Assim, eles são apenas fósseis comuns, isolados da luz, sem poder para contar suas lembranças.” (Linhas 32-34) |
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e)
“Ficamos, frente a frente, com ambas as alegrias: fazemos um balanço, não apenas das coisas, mas das memórias.” (Linhas 73-74) |
O uso reiterado da 1.ª pessoa do discurso atribui ao texto um maior grau de
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a)
objetividade |
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b)
impessoalidade |
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c)
informatividade |
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d)
intertextualidade |
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e)
subjetividade |
Sobre o título do texto, pode-se inferir que
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a)
contém uma ironia, já que, com sarcasmo, traz uma ideia que é exatamente contrária àquelas que foram defendidas no texto. |
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b)
traz uma ideia hiperbólica, visto que se apresenta com um exagero intencional em relação às ideias defendidas no texto |
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c)
não pode ser considerado um tópico, porque foi construído em linguagem metafórica, o que impede que se relacione com a temática do texto |
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d)
se considerado isoladamente, contém uma ambiguidade, mas que se desfaz com a argumentação apresentada no texto. |
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e)
pode ser considerado paradoxal, uma vez que carrega em si uma ideia contrária aos argumentos que foram apresentados no texto. |
Embora o texto tenha sido escrito predominantemente em registro formal, verificam-se nele marcas de uso do registro informal. Assinale a alternativa em que se verifica um exemplo de uma dessas marcas em relação à colocação pronominal.
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a)
“Nos purificamos com fogo para seguir em frente. E com as mãos livres, fora dos bolsos, sem medo de quebrar mais nada.” (Linhas 75-76) |
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b)
“A grande diferença entre os nossos fósseis e aqueles dos museus, para Laura, é que nossas coisas possuem uma propriedade que ela chama de radioatividade.” (Linhas 35-36) |
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c)
“A teórica canadense Laura Marks se dedicou a entender, durante anos, como esses pequenos fósseis atuam no nosso cotidiano.” (Linhas 24-25) |
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d)
“Todos aqueles pratos e xícaras, que um dia já participaram das festas de alguma senhora do século 20, hoje são testemunhas do cotidiano, das conversas à mesa da família de Lélio.” (Linhas 54-55) |
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e)
“São essas memórias que se confundem e se encerram em cada prato e xícara que o tornam único, não sua natureza material.” (Linhas 56-57) |
Considere o trecho: “É instintivo: em todas as vezes que meus cotovelos são passíveis de causar qualquer desastre, eu – que sou amplamente conhecido pela falta de jeito – enfio as mãos nos bolsos para minimizar a área de contato entre a minha pouca noção de espaço e a possível ruína completa de uma licoreira equilibrada em um móvel antigo.” (Linhas 3-5)
Sobre a pontuação usada nesse trecho, é CORRETO afirmar que:
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a)
Os travessões poderiam ser suprimidos sem que houvesse alteração sintático-semântica do trecho. |
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b)
O uso dos travessões não poderia ser substituído pelo uso das vírgulas, de acordo com as regras de pontuação |
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c)
Os travessões foram usados para separar, conforme as regras de pontuação, uma oração subordinada adjetiva explicativa |
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d)
A vírgula usada depois da palavra “desastre” é facultativa, visto que está separando um adjunto adverbial oracional antecipado |
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e)
Uma vírgula deveria ter sido usada, obrigatoriamente, depois da palavra “bolsos”, para separar o adjunto adverbial oracional, que se inicia com o termo “para”. |
Texto II
Considere o trecho: “Entender isso nos ajuda a ter uma relação de posse ‘menos fetichista’, para usar as palavras de Laura, com as nossas coisas.” (Linhas 44-45)
Tendo em vista o contexto em que foi empregado, o termo “fetichista” relaciona-se à ideia de
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a) afeição aos nossos objetos.
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b) valorização dos nossos objetos
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c) cuidado com os nossos objetos.
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d) estima aos nossos objetos
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e) veneração aos nossos objetos.
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