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Informações da Prova Questões por Disciplina Receita Federal do Brasil - Auditor Fiscal da Receita Federal - ESAF - 2014 - Prova 2 - Gabarito 1

Auditoria
1 -

Em relação às estimativas contábeis realizadas pela empresa auditada, o auditor independente deve:

a)

sempre que constatar possível tendenciosidade da administração, concluir que as estimativas contábeis estão inadequadas, ressalvando o relatório.

b)

periodicamente exigir da administração e de seus advogados carta de responsabilidade pelas estimativas efetuadas, eximindo a auditoria de avaliar os cálculos e premissas.

c)

revisar os julgamentos e decisões feitos pela administração na elaboração destas estimativas contábeis, para identifcar se há indicadores de possível tendenciosidade da administração.

d)

reavaliar as premissas e cálculos e, quando discordar, determinar a modifcação dos valores contabilizados, sob pena de não emitir o relatório de auditoria.

e)

aceitar os valores apresentados, por serem subjetivos e de responsabilidade da administração e de seus consultores jurídicos ou áreas afns.

2 -

É correto afrmar que:

1. a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter sistema de controle de qualidade para obter segurança razoável que a frma e seu pessoal cumprem com as normas profssionais e técnicas e as exigências legais e regulatórias aplicáveis.

2. a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de controle de qualidade para obter segurança razoável que os relatórios emitidos pela frma ou pelos sócios do trabalho são apropriados nas circunstâncias.

3. o objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de qualidade no nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável de que a auditoria está de acordo com normas profssionais e técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis.

a)

Todas são falsas.

b)

Somente 1 e 2 são verdadeiras.

c)

Somente a 3 é verdadeira.

d)

Somente a 2 é falsa.

e)

Todas são verdadeiras.

3 -

No relatório de auditoria, deve ser divulgado que os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a:

a)

avaliação dos riscos de não conformidades nas demonstrações contábeis, sempre causadas por fraudes.

b)

estimativa dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, exclusivamente causadas por erro, sendo de responsabilidade da administração a ocorrência de fraudes.

c)

identifcação de todos os riscos de distorção nas demonstrações contábeis e no relatório da administração, independentemente se causada por fraude ou erro, determinando sua materialidade.

d)

gestão dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, identifcadas na matriz de riscos, causada exclusivamente por erro.

e)

avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro.

4 -

A efciência da auditoria na defnição e utilização da amostra pode ser melhorada se o auditor:

a)

aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o risco inerente e com características semelhantes.

b)

diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar a seleção não estatística para itens similares.

c)

concluir que a distorção projetada é maior do que a distorção real de toda a amostra.

d)

estratifcar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares.

e)

mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-defnidos com a empresa auditada.

5 -

São características do auditor experiente possuir experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:

a)

processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais aplicáveis.

b)

normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais cíveis dos diretores.

c)

ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos realizados pelos seus concorrentes.

d)

assuntos de auditoria e de relatório fnanceiro relevantes à atividade da entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas.

e)

processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e pelos seus concorrentes.

6 -

A empresa Orion S.A. realizou a contagem de seus estoques (inventário físico), em 31 de outubro de 2013. O auditor foi contratado para realizar a auditoria das Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. Em relação ao inventário, deve o auditor:

a)

validar a posição apresentada nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2013, uma vez que foi atendida a exigência de inventariar os estoques, uma vez ao ano.

b)

solicitar nova contagem de inventário em 31 de dezembro de 2013 ou na data do início dos trabalhos de auditoria, sendo sempre obrigatória sua presença e participação na contagem física e aprovação dos procedimentos de inventário.

c)

exigir que seja elaborada nota explicativa evidenciando a posição do inventário em 31 de outubro de 2013, ressalvando a posição do inventário em 31 de dezembro de 2013, esclarecendo que não houve contagem das posições de estoques entre 31 de outubro e 31 de dezembro de 2013.

d)

executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as variações no estoque, entre 31 de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, estão adequadamente registradas.

e)

limitar sua avaliação a posição de estoques apresentada em 31 de outubro de 2013, restringindo o escopo de seu trabalho na área de estoques, aos saldos apresentados nesta data.

7 -

É permitido ao auditor externo, durante o processo fnal de montagem dos arquivos da auditoria concluída, modifcar os documentos de auditoria. Não se inclui como modifcação possível:

a)

apagar, descartar ou destruir documentação superada.

b)

acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho.

c)

substituir carta de circularização dos advogados, com nova posição das contingências.

d)

conferir itens das listas de verifcação, evidenciando ter cumprido os passos pertinentes à montagem do arquivo.

e)

documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data do relatório de auditoria.

8 -

O auditor independente, ao utilizar o trabalho específco dos auditores internos, deve:

a)

ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem conhecimento da decisão por utilizar estes trabalhos.

b)

incluir, na documentação de auditoria, as conclusões atingidas relacionadas com a avaliação da adequação do trabalho dos auditores internos e os procedimentos de auditoria por ele executados sobre a conformidade dos trabalhos.

c)

restringir a utilização a trabalhos operacionais, de elaboração de cálculos e descrição de processos que não ofereçam riscos ao processo de auditoria, visto que a responsabilidade é limitada sobre eles.

d)

dividir as responsabilidades com a administração da empresa auditada, restringindo seus trabalhos ao limite da auditoria realizada e à documentação produzida pelos seus trabalhos.

e)

assumir a qualidade dos trabalhos da auditoria interna, incluindo em seus papéis de trabalho como documentação suporte e comprobatória.

9 -

A administração da empresa Elevação S.A. restringiu a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento subsequente que causou a alteração. A legislação vigente, à qual a empresa está subordinada, não proíbe a empresa de proceder desta forma. Nesta situação, o auditor deve alterar o relatório de auditoria para:

a)

retifcar a data defnitiva em que a empresa deverá fazer a publicação, ressalvando essa alteração nas demonstrações contábeis, sem emitir posição sobre o evento subsequente.

b)

incluir data adicional restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do auditor independente, sobre os eventos subsequentes, estão restritos unicamente às alterações das demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa.

c)

substituir a data do término dos trabalhos, ressalvando o evento subsequente, mencionando a impossibilidade de avaliação dos impactos.

d)

adicionar parágrafo de outros assuntos, evidenciando o evento subsequente, mencionando a responsabilidade dos administradores sobre os efeitos desse novo evento.

e)

determinar a data de término dos trabalhos, evidenciando a reavaliação das demonstrações contábeis de forma completa e evidenciando que não há impactos nas demonstrações anteriormente apresentadas.

10 -

A determinação de materialidade para execução de testes:

a)

não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profssional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identifcadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.

b)

é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.

c)

não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente e subsequentes.

d)

é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.

e)

não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, não deve ser atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções em períodos subsequentes.

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