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Comentários / Tribunal Superior do Trabalho - TST - Técnico Judiciário - Administrativa - Segurança Judiciária - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2012 - Prova Objetiva


Cursos


 Os cursos universitários a distância costumavam ser
malvistos na academia brasileira. Lutava-se contra a sua regula-
mentação, que só se deu em 1996. A má fama dessa modali-
dade em que o aluno se forma praticamente sem ir à universida-
de − já tão disseminada em países de educação de alto nível − 
persiste até hoje no Brasil. Em parte, pela resistência de uma
turma aferrada à velha ideia de que ensino bom, só na sala de
aula. Mas também pelo desconhecimento que ainda paira sobre
esses cursos. Uma nova pesquisa, conduzida pela Fundação
Victor Civita, retirou um conjunto deles dessa zona de sombra,
produzindo um estudo que rastreou as fragilidades e o que dá
certo e pode ser exemplar para os demais. Durante cinco me-
ses, os especialistas analisaram os cursos de oito faculdades
(públicas e particulares) que oferecem graduação a distância
em pedagogia, a área que, de longe, atrai mais alunos. O re-
trato que emerge daí ajuda a desconstruir a visão de que esses
cursos fornecem educação superior de segunda classe. Em al-
guns casos, eles já chegam a ombrear com tradicionais ilhas de
excelência. Mas, no geral, resta muito que avançar.

                    À luz das boas experiências, não há dúvida sobre os ca-
minhos que elevam o nível. Os melhores cursos souberam im-
plementar o mais básico. "Não dá para deixar o aluno por si só
o tempo inteiro. É preciso fazer uso constante da tecnologia
para conectá-lo ao professor”, alerta a doutora em educação
Elizabeth Almeida, coordenadora da pesquisa. Isso significa,
por exemplo, usar a internet para envolver os estudantes em
debates liderados por um mestre que, se bem treinado, pode al-
çar a turma a um novo patamar. Outra fragilidade brasileira diz
respeito ao tutor, profissional que deve guiar os estudantes nos
desafios intelectuais. Muitos aqui não estão preparados para a
função, como enfatiza a pesquisa. Os casos bem-sucedidos in-
dicam ainda a relevância de o aluno não ir à faculdade apenas
para fazer prova ou assistir a aulas esporádicas nas telessalas,
como é usual. Ele precisa ser também incentivado a visitar à
vontade a biblioteca e os laboratórios.

                   No Brasil, até uma década atrás, os cursos de gra-
duação a distância estavam em instituições pequenas e pouco
conhecidas. Hoje, esparramaram-se pelas grandes e vão ab-
sorver quase um terço dos universitários até 2015. São nú-
meros que reforçam a premência da busca pela excelência.

(Adaptado de VEJA. ano 45, n. 31, 1o de agosto de 2012. p. 114)

Questão:

Leia as afirmações abaixo, referentes à pontuação empregada no 1º parágrafo do texto.

I. A má fama dessa modalidade [...] - já tão disseminada em países de educação de alto nível - persiste até hoje no Brasil. 

Na frase acima, se os travessões fossem substituídos por vírgulas, haveria prejuízo para a correção e a lógica. 

II. Em parte, pela resistência de uma turma aferrada à velha ideia de que ensino bom, só na sala de aula.

Mantendo-se a correção e o sentido, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após turma.

III. Uma nova pesquisa, conduzida pela Fundação Victor Civita, retirou um conjunto deles dessa zona de sombra.

As vírgulas que isolam o segmento conduzida pela Fundação Victor Civita podem ser suprimidas, sem prejuízo para a correção. 

Está correto o que se afirma APENAS em

Resposta errada
a)

I.

Resposta errada
b)

II.

Resposta correta
c)

III.

Resposta errada
d)

I e II.

Resposta errada
e)

II e III.

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