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Comentários / Enem - Exame Nacional do Ensino Médio - Vestibular - Prova 2 - Linguagens, Matemática, Códigos e suas Tecnologias - ENEM - INEP - MEC - 2013 - 2.º dia - (questões 91 a 180)


Questão:

(99) Mal secreto


Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!

CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasília: Alhambra, 1995.

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento revela que

Resposta correta
a)

a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

Resposta errada
b)

o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um grupo social.

Resposta errada
c)

a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de inveja.

Resposta errada
d)

o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.

Resposta errada
e)

a transfiguração da angústia em alegria é um artifício nocivo ao convívio social.

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