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Comentários / Ministério Público Estadual - São Paulo - Analista de Promotoria - Vunesp - 2010 - Prova Objetiva - 1.ª Fase


Questão:

Observe as frases, títulos de matérias da revista, e analise as afirmações.

Por que o Brasil toma tanto Rivotril

Cores que enganam seu cérebro

(Superinteressante, julho de 2010)

I. Na primeira frase, a figura de linguagem presente é a metonímia, já que o termo Brasil está empregado no lugar de brasileiros.

II. Na segunda frase, a figura de linguagem presente é a hipérbole, já que o verbo enganar representa uma ação exagerada.

III. Na primeira frase, sem alteração da ordem dos termos, também estaria correto o uso da forma Por quê.

Está correto o que se afirma em:

Resposta correta
a)

I, apenas.

Resposta errada
b)

III, apenas.

Resposta errada
c)

I e II, apenas.

Resposta errada
d)

II e III, apenas.

Resposta errada
e)

I, II e III.

Comentários

Gian - 26/07/2013 / 12:59

Metonímia ou transnominação é uma figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto" é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.
A metonímia é geralmente utilizada para a não repetição de palavras em textos. Como em entrevistas nas quais o entrevistado (ex.: Jorge Amado) pode tanto ser chamado pelo primeiro nome, pelo sobrenome ou pelo nome completo (ex.: Jorge declarou, Amado declarou, ou Jorge Amado declarou).
Na metonímia, um termo substitui outro não porque a nossa sensibilidade estabeleça uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam (caso da metáfora), mas porque esses elementos têm, de fato, uma relação de dependência. Dizemos que, na metonímia, há uma relação de contiguidade entre sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui. Contiguidade significa “proximidade”, “vizinhança”.
Uma palavra, em metonímia, pode ser substituída por uma que tem um significado parecido ou igual. Exemplos:
-Comi um pacote de bala inteiro - embalagem pelo conteúdo: comi todas as balas que estavam no pacote
-Leio muito Jorge Amado - autor pela obra: leio muito obras literárias de Jorge Amado

Gian - 26/07/2013 / 12:58

Hipérbole ou auxese é a figura de estilo1 que incide quando há exagero ou demasia propositada 2 num conceito, expressa de modo a definir de forma dramática aquilo que se ambiciona vocabular, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico. Em palavras mais simples, hipérbole é "expressar uma ideia de forma exagerada".
É habitual na linguagem corrente, como quando se pronuncia: "Já te ressalvei mais de mil ocasiões, para não retrocederes a proferir-me elevado!"

Gian - 26/07/2013 / 12:58

A metonímia ocorre quando empregamos:

O efeito pela causa ou vice-versa: “Conseguiu sucesso com determinação e suor” (trabalho).
O nome do autor pela obra: “Ler Guimarães Rosa é um projeto desafiador” (a obra).
O continente (o que está fora) pelo conteúdo (o que está dentro): “Bebeu só dois copos e já saiu cambaleando” (a bebida).
O substantivo concreto pelo abstrato: “Tratava-se de um papo-cabeça” (intelectual).
O abstrato pelo concreto: “Era difícil resistir aos encantos daquela doçura” (pessoa meiga, agradável).
A marca pelo produto: “Comprei uma caixa de Gilette” (lâmina de barbear).
O instrumento pela pessoa: “Quantos quilos ela come por dia?
Quilos? Não sei, mas ela é boa de garfo” (o instrumento utilizado para comer). (Luiz Vilela)
O lugar pelo produto: “Queria tomar um Porto fervido com maçãs” (o vinho).
O sinal pela coisa significada: “O trono inglês está abalado pelas recentes revelações sobre a família real” (o governo exercido pela monarquia).
O singular pelo plural: “O brasileiro tenta encontrar uma saída para suportar a crise” (um indivíduo por todos).
A parte pelo todo: “Enormes chaminés dominam os bairros fabris da cidade inglesa”. (fábricas)
A classe pelo indivíduo: “Depois desse episódio, não acredito mais no Juizado brasileiro” (os juízes).
A matéria pelo objeto: “O jantar foi servido à base de porcelanas e cristais” (matéria de que é feito o objeto).
No cotidiano, a metonímia é também é muito empregada para orientar usuários em guias turísticos, terminais de transportes, ginásios esportivos, postos de gasolina e rodoviários, etc. Eles vêm em forma de criptogramas, imagens ou grupo de imagens que integram uma escrita sintética, resumida.

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