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Comentários / MEC - Ministério da Educação - Professor - Matemática - CESGRANRIO - 2009 - Prova Objetiva


Não Há Vagas

Texto I

1 O preço do feijão
2 não cabe no poema. O preço
3 do arroz
4 não cabe no poema.
5 Não cabem no poema o gás
6 a luz o telefone
7 a sonegação
8 do leite
9 da carne
10 do açúcar
11 do pão.

12 O funcionário público
13 não cabe no poema
14 com seu salário de fome
15 sua vida fechada
16 em arquivos.

17 Como não cabe no poema
18 o operário
19 que esmerila seu dia de aço
20 e carvão
21 nas oficinas escuras

22 - porque o poema, senhores,
23 está fechado:
24 "não há vagas"

25 Só cabe no poema
26 o homem sem estômago
27 a mulher de nuvens
28 a fruta sem preço

29 O poema, senhores,
30 não fede
31 nem cheira.


GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1980, p. 157.

Questão:

O presente do indicativo, marcante na construção do poema, é um tempo verbal que pode ser empregado com valores diversos. Qual a explicação correta para o emprego do presente do indicativo nos versos "...o operário / que esmerila seu dia de aço / e carvão / nas oficinas escuras" (L. 18-21)?

Resposta errada
a)

Atualização do passado histórico.

Resposta correta
b)

Demonstração de ação habitual.

Resposta errada
c)

Expressão de ação simultânea.

Resposta errada
d)

Indicação de um futuro próximo.

Resposta errada
e)

Marcação de ação momentânea.

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