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Comentários / Cemig Telecomunicações - Técnico Administrativo - FUMARC - 2010 - Prova Objetiva


Carta Capital - Economia

1      Embora pairem incertezas sobre o fôlego de crescimento de longo prazo da
       economia brasileira, as projeções de todos os lados para o PIB neste e nos
       próximos anos ainda indicam uma atividade aquecida.
2      No que diz respeito, ao menos, ao fornecimento de energia – fator que já foi
       terror do crescimento econômico em anos recentes –, o aumento de produção e
       de consumo estão garantidos sem que falte às empresas abastecimento
       energético para isso.
3      Segundo representantes do governo, o que já há de energia contratada,
       relativo a usinas e hidrelétricas em construção para os próximos anos, garante
       fornecimento para um crescimento de até 7% do PIB ao ano até, pelo menos,
       2014.
4      "A demanda projetada até 2014 já está suprida. Temos entre 3 mil e 3,5 mil
       megawatts-médios contratados para entrar em funcionamento por ano. Isso
       permite um crescimento econômico anual de 7%", informou Maurício Tolmasquim,
       presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), órgão vinculado ao
       Ministério de Minas e Energia (MME).
5      A informação foi passada após os dois leilões de geração realizados pela
       Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na semana passada. Os volumes
       equivalem a uma usina de Santo Antônio – que está sendo construída no Rio
       Madeira – inaugurada por ano.
6      Os leilões negociaram a energia de empreendimentos que entrarão em
       funcionamento de 2011 a 2013, e venderam 2,8 mil megawatts. "Com estes
       leilões, completamos o que estava projetado em demanda para o período", disse
       Tolmasquim.
7      Cálculos do setor de energia indicam que, para cada 1% de crescimento do
       PIB, o consumo de energia cresce entre 1% e 1,5%. Em 2009, a carga brasileira
       foi de 52 mil megawatts. Um crescimento de 7% do PIB, para esta base, exige um
       incremento de 3,6 mil megawatts na matriz.

Margem folgada
8      Este ano, no entanto, deve marcar o pico do crescimento, com projeções de
       PIB, feitas pelo governo e o mercado, que variam de 6,5% até 7,09%. Para o PIB
       do segundo trimestre, que será divulgado amanhã pelo IBGE, a variação estimada
       chega a até 8%, segundo diferentes projeções de bancos e corretoras consultadas
       pelo Brasil Econômico.
9      Nos anos seguintes, no entanto, o ritmo fica mais ameno, com uma média de
       crescimento econômico, até 2014, entre 4,7% até a mais otimista, de 6%,
       estimada na segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
10     Qualquer uma delas, no entanto, já indica que a próxima década terá um
       Brasil mais aquecido do que na década que se encerra: entre 2000 e 2009, a
       média de evolução anual do PIB foi de 3,31%.

Apagão x "Pagão"
11     "O problema de apagão está resolvido", diz Paulo Pedrosa, presidenteexecutivo
       da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de
       Energia (Abrace). "O problema agora é o 'pagão'", brinca, referindo-se ao aumento
       de custos com que o sistema elétrico veio sendo carregado nos últimos anos.
12     Os chamados encargos setoriais – cobranças embutidas na conta destinadas
       a subsidiar o sistema – representam hoje cerca de 9% do total da conta de luz,
       somados ainda a mais dezenas de impostos que resultam em 46% do total da
       conta de luz.
13     Em 1999, o peso dos encargos era de 6,2%, segundo dados do Instituto
       Acende Brasil. "A energia térmica, que é mais cara e começou a ser contratada
       pesadamente a partir de 2005, está começando agora a pesar nos custos", explica
       Pedrosa. Enquanto o megawatt de grandes hidrelétricas, como no caso do
       negociado para o complexo do Rio Madeira ou de Belo Monte, custa até R$ 80,
       nas térmicas gira em torno dos R$ 140.
14     "A agenda de garantia do abastecimento já está cumprida. Para os próximos
       anos, a nova agenda deve ser a busca pela competitividade", completa.
		

(Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/economia/>. Acesso em 20 set. 2010.)

A(s) questão(ões) seguinte(s) refere(m)-se ao texto a seguir. Leia-o antes de respondê-la(s).

Questão:

Em todas as alternativas as alterações na pontuação do trecho transcrito entre parênteses implicam erro ou mudança de sentido, EXCETO:

Resposta errada
a)

No que diz respeito – ao menos – ao fornecimento de energia (fator que já foi terror do crescimento econômico em anos recentes) o aumento de produção e de consumo estão garantidos, sem que falte às empresas abastecimento energético para isso. (No que diz respeito, ao menos, ao fornecimento de energia – fator que já foi terror do crescimento econômico em anos recentes –, o aumento de produção e de consumo estão garantidos sem que falte às empresas abastecimento energético para isso. – 2º §).

Resposta errada
b)

Cálculos do setor de energia indicam que para cada 1% de crescimento do PIB, o consumo de energia cresce entre 1% e 1,5%. (Cálculos do setor de energia indicam que, para cada 1% de crescimento do PIB, o consumo de energia cresce entre 1% e 1,5%. – 7º §).

Resposta errada
c)

Este ano, no entanto, deve marcar o pico do crescimento com projeções de PIB, feitas pelo governo e o mercado que variam de 6,5% até 7,09%. (Este ano, no entanto, deve marcar o pico do crescimento, com projeções de PIB, feitas pelo governo e o mercado, que variam de 6,5% até 7,09%. – 8º §).

Resposta correta
d)

Embora pairem incertezas sobre o fôlego de crescimento de longo prazo da economia brasileira, as projeções de todos os lados para o PIB, neste e nos próximos anos, ainda indicam uma atividade aquecida. (Embora pairem incertezas sobre o fôlego de crescimento de longo prazo da economia brasileira, as projeções de todos os lados para o PIB neste e nos próximos anos ainda indicam uma atividade aquecida. – 1º §).

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