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Comentários / TRT - 9.ª Região - Técnico Judiciário - Administrativa - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2010 - Prova Objetiva


Recessão Mundial - Veja - TRT 9

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis classificados, e também serve como fonte – em geral gratuita – de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas. Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois maiores anunciantes – o mercado imobiliário e a indústria automobilística – e a evolução da tecnologia, com seu impacto sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York Times, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores e acionistas em um objetivo comum e maior do que interesses particulares de cada um deles.

Desde que os romanos passaram a pregar em locais públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas. Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio, não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com adaptações)

Questão:

Na França, o governo duplicou a verba de publicidade ... (1.º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que está grifado acima se encontra em:

Resposta errada
a)

... e também serve como fonte - em geral gratuita - de informações.

Resposta errada
b)

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora quanto nos Estados Unidos.

Resposta correta
c)

Vários jornais, mesmo bastante antigos e tradicionais, fecharam suas portas.

Resposta errada
d)

... quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do jornalismo ...

Resposta errada
e)

Mas, para chegar ao auge ...

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