O mapa pode ser definido como uma representação geométrica plana, simplificada e convencional, do todo ou parte da superfície terrestre. Ele também pode apresentar tamanhos e detalhes diferenciados, em uma relação de semelhança conveniente denominada escala. Desta forma, a escala com o menor número de detalhes é de
a)
1:300.000. |
b)
1:3.000. |
c)
1:1.000.000. |
d)
1:1.000. |
e)
1:10.000. |
A construção da História enquanto ciência pelos positivistas durante o século XIX baseava-se na compreensão da narrativa histórica como
a) um enredo, um argumento, uma reflexão balizada por uma situação constituída e contextualizada no momento da escrita.
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b) um produto do presente, não um retrato fiel do passado, considerando-se a narrativa como objetiva e verdadeira, mas também como subjetiva e hipotética.
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c) uma expressão artística, caracterizada de modo semelhante aos diferentes gêneros literários: dramático, épico, hagiográfico, etc.
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d) uma expressão da realidade, verdade inquestionável, pois baseada em fatos, comprovados através da verificação da autenticidade dos documentos oficiais.
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e) uma produção historiográfica datada, carregada das marcas de seu tempo e do lugar social do historiador.
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O “tempo histórico” é entendido como uma experiência particular de cada sociedade que no presente se relaciona com seu passado (“espaço de experiência”) e seu futuro (“horizonte de expectativa”), possibilitando a consideração da existência de tempos plurais, heterogêneos e não lineares, tendo em vista que estas relações variam. Esta é uma construção conceitual apresentada por qual destes autores em sua respectiva obra?
a) Jacques Le Goff (História e Memória).
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b) José Carlos Reis (História e Teoria).
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c) Marc Bloch (Apologia da História).
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d) Paul Ricoeur (Tempo e Narrativa).
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e) Reinhart Koselleck (Futuro Passado).
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A renovação historiográfica ocorrida no século XX, com os “Annales”, promoveu uma transformação na concepção de documento e na relação do historiador com ele. A concepção renovada de documento e de seu uso em sala de aula parte do pressuposto de que o trabalho com diferentes fontes e linguagens pode ser o ponto de partida para a prática do ensino de história. Nesta perspectiva, os documentos
a) são compreendidos como vestígios do passado, que devem servir para responder a indagações e problematizações de alunos e professores, com o objetivo de estabelecer um diálogo com o passado e o presente, tendo como referência o conteúdo histórico ensinado.
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b) são considerados a base do conhecimento histórico, visto que eles falam por si mesmos, cabendo ao professor e aos alunos resignarem-se diante da verdade imanente às fontes históricas.
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c) são entendidos como ilustrações da narrativa histórica, sendo utilizados para decorar o material didático e torná-lo mais atrativo para os alunos, possibilitando que estes prestem mais atenção às aulas.
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d) são tratados como prova irrefutável da realidade passada e comprovação da narrativa histórica transmitida pelo professor ao aluno. Este então considerado um receptor passivo e preocupado em decorar o conteúdo ensinado.
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e) são utilizados como instrumentos didáticos, uma forma do professor motivar o aluno para o conhecimento histórico, esperando-se que, por meio da utilização do documento em sala de aula, o aluno possa ter contato pessoal e próximo com as realidades passadas.
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No que diz respeito ao período Neolítico, que teve início há aproximadamente 10.000 a.C. e se prolongou até cerca de 5.000 anos a.C., é correto afirmar que, neste período, os humanos
a) abrigavam-se em cavernas e realizaram a importante descoberta do domínio do fogo. Com isso, passaram a se aquecer do frio, cozinhar alimentos, defender-se dos animais ferozes, iluminar a noite, etc.
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b) criaram a arte da pintura, conhecida como arte rupestre. Eles utilizaram resíduos vegetais, sangue, carvão, argila, terra ou excrementos humanos para fazer impressões nas pedras.
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c) desenvolveram largamente a técnica da fabricação de diversos utensílios de metais, e as pequenas aldeias de agricultores transformaram-se em núcleos urbanos submetidos à autoridade política de um chefe.
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d) foram se tornando sedentários, aprenderam a domesticar os animais e a praticar a agricultura Enquanto isso, dedicaram-se a atividades como a construção de casas, o trabalho com o barro e a argila, a fabricação de cestos, tecidos e também de ferramentas.
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e) viviam em bandos e ajudavam uns aos outros na obtenção de alimentos, aperfeiçoaram a técnica da caça e da pesca, através da invenção do arco e da flecha, e alimentavam-se basicamente de frutos, raízes, peixes, ovos e pequenos animais.
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“Quando o doente se acostuma ao seu estado de vigília, começavam a apagar-se da sua memória as lembranças da infância, em seguida o nome e a noção das coisas, e por último a identidade das pessoas e ainda a consciência do próprio ser, até se afundar numa idiotice sem passado.”
MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem anos de solidão. – 59ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 47-48.
“Um novo regime de historicidade, centrado sobre o presente, estaria se formulando no Ocidente? A partir da Queda do Muro de Berlim (1989), ocorreu um crescimento rápido da categoria do presente e se impôs a evidência de um presente onipresente, nomeado de presentismo, onde se vive entre a amnésia e a vontade de nada esquecer.”
HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia História, Belo Horizonte, vol.22, nº36, p.261-273, jul./dez., 2006. (com adaptações)
Relacionando as consequências da epidemia de insônia que acometeu a Macondo de Cem anos de solidão com as implicações que o presentismo traz para a nossa experiência histórica atual, é correto afirmar que a função social do historiador na sociedade atual deve ser:
a) Empreender um mapeamento científico dos acontecimentos passados de modo a orientar seguramente os homens no caminho a ser trilhado no futuro.
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b) Extrair dos fatos, através dos documentos, as leis que regem os grupos humanos, explicando assim a configuração atual da sociedade.
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c) Fornecer à sociedade uma análise do passado eficiente para impedir futuras guerras e crises, bem como capaz de evitar catástrofes sociais.
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d) Impedir que o presente seja vivido solitária e silenciosamente, estabelecendo-se como mediador de um diálogo entre os homens do presente e os do passado.
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e) Promover uma reconstituição fiel do passado através do colecionamento de datas e fatos dispostos em ordem cronológica.
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Historiadores, baseados em documentos antigos, afirmam que a civilização chinesa possui mais de quatro mil anos de idade. Estes registros atestam a condição de uma das mais antigas e importantes civilizações de todo o mundo. Muito antes das sociedades ocidentais se formarem, os chineses já ocupavam posição destacada na produção intelectual e tecnológica. É notável pensar o quanto a História mundial deve às inúmeras descobertas científicas chinesas. Entre as invenções tecnológicas produzidas pela civilização chinesa, encontram-se
a) a bússola, a porcelana, a pólvora e os fogos de artifício.
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b) a pipa, o papel, o calendário e a roda.
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c) o compasso, o chocolate, a prensa e a maquiagem.
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d) o guarda-chuva, o concreto, o arado e o vidro.
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e) o jogo de xadrez, o zero, a acupuntura e o espelho.
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Até recentemente, a hipótese mais aceita a respeito da ocupação do continente americano pelo homem era a de que a retração de geleiras no final da última glaciação, há pouco mais de 10 mil anos, formou um estreito de terra que ligava a Ásia à América do Norte, denominado de estreito de Bering. Por esse estreito, populações saídas da Sibéria chegaram ao local onde hoje é o Alasca há pelo menos 13 mil anos, data dos vestígios mais consolidados que indicam a ocupação humana no continente americano.
Os achados arqueológicos que corroboram a Teoria do estreito de Bering são:
a) Os artefatos descobertos no sítio de Monte Verde, explorado pelo arqueólogo Tom Dillehay, ao sul do Chile, onde foram encontrados vestígios arqueológicos que sugerem uma presença humana há 12.300 anos.
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b) Os estudos da pesquisadora Anna Roosevelt sobre Pedra Pintada, sítio localizado na cidade de Monte Alegre, Pará, que indicam a ocupação do homem na floresta amazônica por volta de 11.300 anos atrás.
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c) Os indícios da presença humana no Brasil, em Lagoa Santa, Minas Gerais, e no Boqueirão da Pedra Furada, em São Raimundo Nonato, Piauí, onde foram encontradas evidências remotas, anteriores a 10 mil anos.
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d) Os registros encontrados no sítio arqueológico próximo à cidade de Clóvis, no Novo México, EUA, onde foram encontrados artefatos produzidos por pessoas que habitaram a região entre 10.500 e 11.400 anos atrás.
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e) Os vestígios humanos encontrados nos sítios de Tibitó, Colômbia, e os de Quebrada Jaguay e Pachamachay, no Peru, que possuem datações antigas de até 11.800 anos.
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“O Orientalismo é um modo de abordar o Oriente que tem como fundamento o lugar especial que este ocupa na experiência ocidental europeia. O Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais ricas e mais antigas civilizações e línguas, é seu rival cultural e uma de suas imagens mais profundas e mais recorrentes do Outro. Além disso, o Oriente ajudou a definir a Europa (ou o Ocidente) com sua imagem, ideia, personalidade e experiências contrastantes.”
SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 27-28. (com adaptações)
No que diz respeito ao contexto de produção do Orientalismo enquanto disciplina acadêmica e mentalidade dominadora na Europa, é correto afirmar que este foi formulado a partir do período
a) da guerra fria, em virtude da descolonização da África e da Ásia.
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b) helenístico, em virtude do estabelecimento da rota da seda.
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c) iluminista, em virtude do imperialismo europeu na África e na Ásia.
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d) medieval, em virtude das cruzadas.
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e) renascentista, em virtude das grandes navegações.
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Considerados os povos mais antigos do continente africano, viviam de forma nômade, com a economia baseada no comércio, principalmente de tecidos, alimentos, sal, artesanato e joias. Usavam muito o camelo como meio de transporte de mercadorias, graças a resistência deste animal e de sua adaptação à vida no deserto. Durante as viagens, levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte da África.
O texto acima descreve as características culturais de qual dos seguintes povos africanos no mundo antigo?
a) Os Bantos.
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b) Os Berberes.
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c) Os Egípcios.
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d) Os Núbios.
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e) Os Songais.
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