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Informações da Prova Questões por Disciplina TRT - 1ª REGIÃO (RJ) (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região - Rio de Janeiro) - Psicólogo - Instituto AOCP (Instituto AOCP) - 2018

Língua Portuguesa

Texto I

1 -

Em relação às ideias do texto I, assinale a alternativa correta.

a) O medo da morte, embora fugaz, cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico.
b) O modo de ser-no-mundo é definido pelos traços distintivos dos diferentes contextos histórico-culturais. O medo da morte é, nesse ínterim, dispensável para a definição de toda produção cultural e artística.
c) As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos, e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos.
d) Separar a vida e a morte é tarefa da criação cultural, uma vez que as invenções humanas permitem a superação da mortalidade humana e do medo desta.
e) A possibilidade da imortalidade não cessaria a produção cultural, tendo em vista que a cultura independe da condição finita da vida humana.
2 -

Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta.

a) Uma das propriedades linguísticas que caracterizam o texto como argumentativo é a predominância de formas verbais no pretérito.
b) Os verbos e pronomes em primeira pessoa do plural, presentes em “Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo [...]” e “[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo [...]” são fortes marcas do tipo textual injuntivo, predominante no texto.
c) O tipo argumentativo é o eixo da construção do texto, tendo em vista que o autor defende uma tese por meio de relações lógicas de argumentação. Uma dessas relações é a de condição, presente no excerto “E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]”.
d) Não é possível classificar o tipo textual predominante no texto I, uma vez que os tipos textuais constituem uma lista irrestrita na cultura linguística. Ao contrário disso, os gêneros textuais compõem uma lista restrita, o que possibilita que se classifique o texto I como um artigo de opinião.
e) O amplo uso de figuras de linguagem, especialmente de metáforas, no texto I, é uma pista de que o tipo narrativo é o eixo da construção textual, enriquecendo as formas de expressão do autor a partir do uso de uma linguagem denotativa.
3 -

Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta.

a)

Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos [...]", todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência".

b)

Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]" (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer".

c)

Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]", o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza" e antes de “inimizade", tendo em vista que tais termos são regidos pela mesma palavra.

d)

Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]", há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.

e)

Em “[...] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a 'mãe de todos os medos' [...]", o termo “mãe de todos os medos" está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do autor.

4 -

No excerto “[...] a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura [...]", a expressão em destaque pode ser substituída, sem gerar prejuízo gramatical, por

a) por que.
b) porque.
c) cujo.
d) por qual.
e) porquê.
5 -

Conjunções ou locuções conjuntivas são palavras invariáveis utilizadas para ligar orações ou palavras da mesma oração. As conjunções destacadas nos trechos a seguir estabelecem determinados sentidos, introduzindo uma relação semântica entre as orações. Assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, a interpretação correta da conjunção destacada.

a)

“[...] é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos [...]" (justificativa)

b)

“[...] se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...]" (causa)

c)

Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo 'sem medo', em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável." (hipótese)

d)

“[...] interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais [...]" (finalidade)

e)

Embora hoje vivamos imersos em uma 'cultura do medo', a nossa consciência de que a morte é inevitável." (consequência)

6 -

Qual(is) é(são) o(s) item(ns) que reescreve(m), sem gerar prejuízo sintático ou alteração de sentido, o excerto: “Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo 'sem medo', em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]"?

I. Se é ingênuo deleitar-se com a possibilidade de um mundo paralelo “sem medo", é imperativo, por outro lado, para a clareza de finalidades e para a nudez das propostas, descrever rigorosamente aquilo que distingue o medo em nosso contexto temporal e social.

II. Se é irrefletida a diversão pela possibilidade de um mundo alternativo livre do medo, não obstante, a fim de delimitar a factualidade das propostas e clarificar os propósitos, é imprescindível delinear precisamente as características do medo tal como vivemos.

III. Se é sensato divertir-se com a ideia de um mundo paralelo “sem medo", ao invés disso, é exigência oportuna descrever relativamente tudo o que define o medo nesta época e sociedade, posto que há clareza dos fins e realismo nas propostas.

a) Apenas II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
7 -

Assinale a alternativa em que o termo “até” apresenta o mesmo valor semântico que recebe na frase “Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo [...]”.

a) É melhor escondê-lo, pelo menos até conseguirmos um local seguro.
b) Você pode até tentar, mas não conseguirá se esconder.
c) Chorei até ficar cansado.
d) Você pode andar até aqui ou pode chegar mais longe.
e) O produto custa até quatro vezes mais que seu genérico.
8 -

Assinale a alternativa correta a respeito do excerto “[...] Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.".

a) As expressões “desde” e “ao longo de” referem-se temporalmente à história da cultura, sendo que a primeira está ligada a um ponto temporal de origem, enquanto a segunda está ligada à extensão temporal a partir desse ponto.
b) O excerto constitui-se de variadas antíteses, as quais colocam em oposição ideias que se referem à cultura e à história. Com isso, o autor traz maior impessoalidade, objetividade e formalidade ao texto.
c) Ao utilizar a expressão “nós, mortais”, o autor evita dialogar com o leitor do texto, com a finalidade de potencializar eventuais contestações que possam ocorrer diante da sua argumentação.
d) O verbo “tenhamos” está flexionado de modo que se interpreta uma ação factual que ocorre no momento da fala, por isso afirma-se que está no presente do modo indicativo.
e) As palavras “impulso” e “instinto” revelam o caráter finito da vida. Referem-se, semanticamente, ao “abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal” e complementam, sintaticamente, o verbo “preencher”.
9 -

O processo de derivação imprópria de palavras compreende a mudança de classe de uma palavra, estendendo-lhe a significação. Assinale a alternativa cujo excerto apresenta tal processo de derivação na palavra em destaque.

a)

“A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível [...]"

b)

“[...] o lugar que ele ocupa na existência [...]"

c)

“[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]"

d)

“Os medos que o poder transforma em mercadoria política e comercial [...]"

e)

“[...] a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]"

10 -

A correção ortográfica é requisito elementar de qualquer texto e é ainda mais importante quando se trata de textos oficiais. Assinale a alternativa que apresenta a grafia correta de todas as palavras.

a) Hermético, homogêneo, beneficiente.
b) Ansiar, despender, exceção.
c) Compunção, sossobrar, consecução.
d) Viço, obssoleto, aldeiamento.
e) Frontespício, freiar, arroubo.

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