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Informações da Prova Questões por Disciplina DPE - AM (Defensoria Pública do Estado do Amazonas) - Assistente Técnico de Defensoria - FCC (Fundação Carlos Chagas) - 2018

Língua Portuguesa

Texto I

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

1 -

O texto tem caráter

a) literário, o que se justifica pelo discurso ficcional, e representa de modo estereotipado e cômico alguns personagens à margem dos registros históricos oficiais.
b) documental, embora não exclua certa subjetividade, e chama a atenção para a importância de pessoas comuns na construção da identidade amazonense.
c) confessional, visto que tem como ponto de partida a experiência de vida da autora, e destaca a trajetória de homens comuns que ganharam notabilidade com o tempo.
d) jornalístico, haja vista ater-se a fatos da esfera pública, e objetiva informar os leitores sobre como Manaus se construiu a partir do trabalho escravo.
e) didático, por divulgar informações de maneira categórica e impessoal, e assume um tom apelativo ao apresentar figuras públicas de prestígio como pessoas do povo.
2 -

Uma das críticas expressas no texto recai sobre

a) a falta de fiscalização dos navios de escravos que chegaram ao Brasil após a lei de 1831.
b) o fato de os brasileiros desconhecerem a importância de Apolinária para a emancipação dos escravos.
c) o tratamento degradante dado aos africanos em seu trajeto até os portos brasileiros no século XIX.
d) a maneira como historiadores negligenciaram a participação africana na sociedade amazonense.
e) o modo subserviente como escravos recém-libertos se relacionavam com seus antigos senhores.
3 -

A grafia de história, em minúscula no penúltimo parágrafo, e a de História, iniciada por maiúscula no último parágrafo, enfatizam a distinção estabelecida entre os dois usos do vocábulo, empregado, respectivamente, com os sentidos de

a) particularidade e coletividade.
b) invenção e fato.
c) certeza e dúvida.
d) universalidade e individualidade.
e) emoção e razão.
4 -

A autora explicita uma conjectura na seguinte passagem do texto:

a)

Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. (2º parágrafo)

b)

Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas. (2º parágrafo)

c)

Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4º parágrafo)

d)

Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. (3º parágrafo)

e)

O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4º parágrafo)

5 -

O comentário que interpreta adequadamente o vocábulo destacado, em seu contexto, está em:

a)

Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. (1º parágrafo) – refere-se a um número reservado de historiadores, público-alvo do texto, a quem a autora se reporta com formalidade e deferência.

b)

[...] deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2º parágrafo) – refere-se aos senhores de escravos e expressa ideia de posse.

c)

Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4º parágrafo) – refere-se a um sujeito indeterminado, que não se pode deduzir da leitura do texto.

d)

O diretor dos Educandos [...] a demitiu do cargo [...]. (4º parágrafo) – refere-se a Apolinária e indica que ela sofre a ação do verbo demitir.

e)

[...] iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. (5º parágrafo) – refere-se a cidade e poderia ser substituído por a qual.

6 -

Considere a relação de sentido estabelecida entre as seguintes informações do quarto parágrafo:

1. Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

2. A tranquilidade durou pouco.

3. O diretor dos Educandos a demitiu do cargo.

4. Menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas.

Sem prejuízo da mensagem, os conectivos que estabelecem coesão entre as frases, na ordem dada, são:

a) todavia − pois − e
b) porque − e − contudo
c) portanto − contudo − então
d) porque − portanto − porém
e) então − todavia − porque
7 -

O acréscimo de uma vírgula mantém a passagem do texto reescrita de acordo com a norma-padrão em:

a) A história de Apolinária, nos ajuda a colocar problemas novos [...]
b) Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque, ela desapareceu da documentação [...]
c) [...] a olaria foi fechada para se transformar, em uma nova escola: os Educandos Artífices.
d) Seres humanos verdadeiros, que fazem a História, acontecer todos os dias.
e) A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.
8 -

[...] eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2º parágrafo)

A expressão destacada pode ser antecedida – sem prejuízo do sentido, da coesão e da correção gramatical – por

a) alcançarem à.
b) fizerem juz a.
c) que ocorresse.
d) lhe sucederem.
e) que os fosse concedido.
9 -

As regras da concordância padrão estão plenamente respeitadas na frase:

a) Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que eram produzidos na olaria.
b) De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando chegou ao Brasil, acompanhado de outros africanos livres.
c) A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855.
d) O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perderam, mas a contribuição deles para a história do Brasil é indelével.
e) Ainda que reste muitas zonas de silêncio, já se percebe esforços no sentido de evidenciar a importância dessas pessoas.
10 -

Uma frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é:

a) A teoria do caos, que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia que não pode-se fazer previsão meteorológica a longo prazo.
b) A composição das estrelas já não trata-se de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível mesmo aqueles cientistas mais dedicados.
c) Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilissimo à época, chegou a alegar de que não haveria mais nada novo à ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas.
d) As limitações do conhecimento humano que continuamente os cientistas estão expostos são, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade em seus estudos.
e) Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano.

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