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Informações da Prova Questões por Disciplina Câmara Municipal de Goiânia (Câmara Municipal de Goiânia) - Assessor Técnico Legislativo - UFG (Centro de Seleção - Universidade Federal de Goiás) - 2018

Pedagogia
1 -

A autora e pesquisadora Ana Regina Campello (2014) discute a tradução e interpretação dos intérpretes surdos como uma nova modalidade de atuação profissional nessa área. A identidade profissional dos intérpretes surdos se constitui

a) nas experiências de atuação dos intérpretes ouvintes por terem iniciado as atividades de tradução e interpretação em Libras.
b) nos aspectos linguístico, cultural e social a partir de suas experiências de mundo como sujeitos surdos.
c) na forma híbrida na imersão tanto na cultura surda quanto na ouvinte, o que permite conhecer a organização dos dois universos.
d) nas narrativas ouvintes que representam a construção social da identidade da comunidade surda brasileira.
2 -

Marques e Oliveira (2008) argumentam, à luz dos estudos fenomenológicos, que a constituição do ser intérprete na relação com a comunidade surda envolve mais do que a aquisição da língua de sinais e o domínio da ação de interpretar. A constituição do ser intérprete precisa considerar a experiência de

a) conflitar sua subjetividade de não surdo e surdo, moldar seu corpo a partir da sua intencionalidade e reaprender o universo do sentir e do perceber em busca da descrição de sua visibilidade profissional.
b) obter domínio da língua por meio do contato com a comunidade surda, contato esse dedicado exclusivamente às escolhas lexicais adequadas aos momentos interpretativos em que a mediação cultural se faz presente durante a carreira profissional.
c) apreender as características linguísticas dos grupos aos quais media, a saber, surdos e não surdos, que carregam formas de comunicação distintas e que exigem familiaridade do intérprete para que a mediação seja realizada de modo profissional.
d) resgatar a identidade abalada com base nas novas experiências de contato enquanto estabelece os limites de interferência subjetiva sobre o ato interpretativo com o objetivo de manter as características de um trabalho profissional.
3 -

Conforme afirma José Carlos F. Souza (2014), o intérprete ouvinte filho de pais surdos – o intérprete Coda – tem uma lógica diferente em relação ao intérprete ouvinte filho de pais ouvintes no que se refere ao trânsito entre os dois mundos. No primeiro caso, a identidade desse sujeito é constituída por uma visão de dentro para fora sobre a cultura surda. Os intérpretes codas

a) são naturalmente profissionais intérpretes por excelência.
b) desenvolvem habilidades profissionais de interpretação devido ao contato com a comunidade surda.
c) apresentam predisposição genética para desenvolver a Libras, bem como habilidades tradutórias para o par linguístico Libras/Português.
d) necessitam, como os demais, de formação profissional para atuar como intérprete.
4 -

Ao discutirem a dimensão sociocultural da atuação do tradutor intérprete de língua de sinais (TILS), os autores Renato Messias F. Calixto, Regiane Lucas de O. Garcês e Sônia Marta Oliveira (2012) afirmam que traduzir e/ou interpretar é criar um novo lugar, que surge da tensão entre a cultura surda e a ouvinte. Segundo esses autores, para assumir esse novo lugar como espaço singular de tradução e interpretação, é necessário que o TILS

a) seja amigo e esteja disponível sempre que precisar dele, pois quanto mais generoso melhor se torna.
b) transite no espaço dos seus interlocutores por meio da imersão cultural.
c) tenha conhecimento sobre ambas as culturas e a habilidade linguística para se sobrepor à cultura de quem fala.
d) reconheça a intraduzibilidade da lógica do mundo dos seus interlocutores.
5 -

A interação linguístico-social entre o surdo-cego e as demais pessoas nos diferentes contextos é possibilitada, conforme afirma Wolney Gomes Almeida (2015), pelos profissionais guia-intérprete e instrutor mediador. Segundo o autor, o que diferencia as duas funções é o fato de

a) o instrutor mediador ser um profissional escolhido entre os membros da família, uma vez que o vínculo familiar afetivo possibilita a interação do surdo-cego com outras pessoas com mais segurança.
b) o guia-intérprete ser o profissional que atua no contexto educacional.
c) o instrutor mediador ser o profissional que atua fora do contexto educacional.
d) o guia-intérprete ser um profissional que tem competências tradutórias necessárias às demandas de situações comunicacionais entre as línguas utilizadas nos diversos contextos de interação verbal.
6 -

Conforme afirma Sofia Oliveira P. Coimbra-Anjos (2018), a incorporação, pelo narrador, de referentes animados, não humanos e inanimados caracteriza um recurso linguístico comumente utilizado nas narrativas em línguas de sinais e consiste em expressar aparências, sentimentos e comportamentos dos referentes envolvidos na história, atribuindo-lhes traços humanos. Esse fenômeno é denominado

a) descrição imagética.
b) antropomorfismo.
c) classificador.
d) cenarização.
7 -

A fidelidade é um dos fundamentos que todo tradutor e intérprete de línguas deve discutir e entender. De acordo com Arrojo (1986) e Ronái (1987), a prática da fidelidade entre o texto de partida e o texto de chegada é impossível e irreal, pois

a) as línguas não são isomórficas e a interferência do tradutor é inevitável como consequência de seu contexto histórico e social.
b) a linguagem é capaz de neutralizar as ambiguidades, as variações, as mudanças decorrentes do tempo e o contexto.
c) a transferência total de significados de um texto para outro é possível, e o original pode ser totalmente recuperado.
d) os idiomas são um instrumento de transporte de sentidos, e o tradutor não consegue evitar os impactos históricos e sociais em suas traduções.
8 -

São sugeridas por Roman Jakobson (2007) três categorias de tradução: a intralingual ou reformulação (rewor-ding), a interlingual ou tradução propriamente dita e a intersemiótica ou transmutação. Para esse autor, a tradução interlingual consiste na interpretação dos signos verbais por meio de

a) sistemas de signos não verbais.
b) alguma outra língua.
c) sistemas de signos verbais não manuais da mesma língua.
d) outros signos da mesma língua.
9 -

O código de conduta e ética (CCE) da FEBRAPILS, aprovado em reunião ordinária no dia 13 de abril de 2014, está dividido em quatro capítulos que orientam a conduta profissional e ética da categoria, dos quais fazem parte: Tradutores e Intérpretes (TILS) e Guias-Intérpretes (GI) de Línguas de Sinais. No capítulo III - Da responsabilidade profissional, TILS e GI são

a) vetados a dar conselhos ou opiniões pessoais, exceto quando requerido e com anuência do solicitante ou beneficiário.
b) orientados a seguir os princípios de confiabilidade, de competência tradutória, do respeito aos envolvidos na profissão e do compromisso pelo desenvolvimento profissional.
c) aconselhados a buscar equivalência de sentido no ato de tradução e/ou interpretação e/ou guia-interpretação.
d) obrigados a prover serviços sem distinção de raça, cor, etnia, religião, idade, deficiência, orientação sexual ou de qualquer outra condição.
10 -

O código de conduta e ética da FEBRAPILS estabelece como princípio definidor para a conduta profissional do tradutor e intérprete de língua de sinais (TILS) e do guia-intérprete (GI) a

a) civilidade.
b) ininteligibilidade.
c) confidencialidade.
d) amovabilidade.

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