TRE - Rio Grande do Sul - Técnico Judiciário - Administrativa - FCC - Fundação Carlos Chagas - 2010 - Prova Objetiva
Piada
Para responder, considere o texto:
Dois amigos conversavam, quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
- Eu devo muito a essa mulher...
- Por quê? Ela é a sua protetora?
- Não, ela é a costureira da minha esposa.
(http://www.mundodaspiadas.com/; 20/05/2010. Postado
por Ricardo em 30/05/2006)
A forma verbal que indica, entre ações simultâneas, a que estava se processando no momento em que sobreveio a outra é:
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a)
conversavam. |
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b)
passa. |
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c)
cumprimenta. |
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d)
devo. |
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e)
é. |
É legítima a afirmação de que, na piada:
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a)
ouve-se exclusivamente a voz de personagens, exclusividade que é condição desse tipo de produção humorística. |
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b)
há a presença efetiva de um narrador, expediente típico desse tipo de texto. |
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c)
as falas das personagens constituem recurso para a defesa de um ponto de vista, sinal da natureza dissertativa desse específico texto. |
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d)
os elementos caracterizadores da mulher, dados na descrição, são contrastados com a sua profissão. |
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e)
ocorre uma inadequação, dadas as normas da narrativa: a introdução à fala da primeira personagem está no próprio trecho em que se compõe a cena introdutória. |
A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na piada - Por quê -, ou pela forma por quê, para que esteja em conformidade com o padrão culto escrito, é a da frase:
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a)
Eu não sei o ...... de sua indecisão. |
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b)
...... foi tão inábil na condução do problema? |
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c)
Ele está tão apreensivo ......? |
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d)
Decidiu-se somente ontem ...... dependia de consulta à família. |
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e)
A razão ...... partiu sem avisar ainda é desconhecida. |
Regras para a internet
1 Mais de 60 milhões de brasileiros usam a internet, à qual dedicam em média 44 horas mensais. Como se sabe, a rede de
computadores é uma importante ferramenta de comunicação, realização de negócios e acesso a informações.
Ainda assim, usuários e provedores de serviços não dispõem, no Brasil, de um arcabouço jurídico específico que
estabeleça direitos e deveres no ambiente virtual.
5 A insegurança jurídica daí advinda não é desprezível. Criadores e gestores de conteúdo, desde o simples blogueiro aos
maiores portais, encontram-se desprotegidos. Não raro, a Justiça os considera responsáveis por opiniões ou informações
veiculadas em suas páginas − entendimento que nem sempre considera a construção coletiva engendrada na internet.
É bem-vinda, portanto, a iniciativa do Ministério da Justiça de levar à discussão pública e legislativa um Marco Civil da
Internet. Termina amanhã o período em que a minuta do projeto de lei, a ser enviado em breve ao Congresso, esteve sujeita a
10 consulta e comentários na internet.
O documento sofreu mudanças − e melhorou− ainda nesta etapa. Os provedores, segundo a última redação, somente
serão obrigados a prestar informações sobre usuários ou suspender a veiculação de conteúdos controversos se a Justiça
assim determinar.
A atual falta de regras muitas vezes constrange empresas do setor a fornecer dados à autoridade policial sem que esta
15 disponha de expressa determinação judicial.
A identificação de usuários suspeitos de terem feito da internet instrumento para ações criminosas fica garantida. O
diploma prevê o arquivamento dos dados de identificação de internautas, por tempo determinado, pelos provedores de acesso.
Novamente, será necessário mandado judicial para que se tenha acesso ao "rastro" virtual de eventuais suspeitos.
O governo deve enviar o projeto de lei ao Congresso nas próximas semanas. Haverá oportunidade para aperfei-
20 çoamentos na Câmara e no Senado, mas o texto, em linhas gerais, é satisfatório.
(Folha de S. Paulo, A2 opinião, sábado, 29 de maio de 2010)
Compreende-se corretamente que o editorialista:
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a)
critica criadores e gestores de conteúdo da internet por sua falta de eficiência em controlar o que nela se veicula. |
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b)
assume não ter ainda opinião formada sobre a validade da disposição governamental em regulamentar o uso da internet. |
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c)
advoga a democratização do uso da internet, associada à proteção que o usuário deve ter quanto a seu anonimato. |
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d)
argumenta a favor de um arcabouço jurídico sobre o uso da internet que contemple os direitos da ampla gama de envolvidos na rede, sem prejuízo da proteção à sociedade. |
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e)
defende a posição do Ministério da Justiça de submeter o Marco Civil da Internet, elaborado pelos legisladores, à vontade popular expressa por meio de votação. |
No texto, reconhece-se corretamente:
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a)
no primeiro parágrafo, um recurso de convencimento que faz uso de um saber partilhado socialmente. |
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b)
no terceiro parágrafo, uma argumentação que, nesse específico trecho, não manifesta nenhuma avaliação. |
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c)
no quarto parágrafo, uma conclusão parcial acerca do assunto tratado, que é, posteriormente, contestada, até sua total recusa, ao término do editorial. |
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d)
no sexto parágrafo, uma veemente acusação à falta de embasamento legal com que as próprias autoridades atuam na totalidade dos casos registrados. |
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e)
no sétimo parágrafo, uma defesa da privacidade ? como direito da cidadania, que não pode ser contestado a nenhum título. |
Ainda assim, usuários e provedores de serviços não dispõem, no Brasil, de um arcabouço jurídico específico que estabeleça direitos e deveres no ambiente virtual.
Considerado o período , é correto afirmar:
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a)
A expressão Ainda assim equivale, no contexto, a “Em conformidade com isso”. |
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b)
A expressão no Brasil constitui uma restrição acerca do que se afirma sobre usuários e provedores de serviços. |
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c)
Se, em vez de usuários e provedores de serviços não dispõem, tivéssemos “o usuário de serviços”, a forma verbal dispõem não teria de ser alterada, para manter a correção. |
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d)
Se fosse retirada a vírgula depois de dispõem, sem outra alteração, a correção da frase, considerado o padrão culto escrito, seria mantida. |
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e)
Em de um arcabouço jurídico específico, os termos um, arcabouço e específico caracterizam jurídico, sendo, portanto, adjuntos adnominais. |
Está corretamente traduzido o seguinte segmento do texto:
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a)
não dispõem [...] de um arcabouço jurídico específico / não têm acesso às especificidades que a estrutura jurídica lhes garante. |
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b)
estabeleça direitos e deveres no ambiente virtual / determine, no plano ideal, onde terminam os direitos e começam os deveres. |
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c)
A insegurança jurídica daí advinda não é desprezível / é considerável a falta de confiança na estrutura jurídica que essa situação acarreta. |
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d)
Criadores e gestores de conteúdo / artistas e formadores de opinião. |
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e)
construção coletiva engendrada na internet / ambiente democrático inerente à internet. |
A atual falta de regras muitas vezes constrange empresas do setor...
Transpondo a frase para a voz passiva, obtém-se corretamente a seguinte forma verbal:
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a)
são constrangidas. |
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b)
é constrangida. |
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c)
pode constranger. |
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d)
chega a constranger. |
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e)
constranger-se-ão. |
O governo deve enviar o projeto de lei ao Congresso nas próximas semanas. Haverá oportunidade para aperfeiçoamentos na Câmara e no Senado, mas o texto, em linhas gerais, é satisfatório.
No trecho , a alteração que propicia a equivalência de sentido e mantém a correção original é a de:
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a)
deve enviar por “está obrigado a enviar”. |
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b)
o projeto de lei por “o projeto legal”. |
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c)
Haverá oportunidade por “Terá de ser encontrado, sem dúvida, ocasião propícia”. |
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d)
para aperfeiçoamentos por “para serem aperfeiçoados”. |
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e)
em linhas gerais por “com exceção de alguns aspectos”. |
Novas frases foram feitas com verbos ou expressões encontrados no texto. O segmento em destaque empregado em total conformidade com o padrão culto escrito está na frase:
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a)
Tudo poderá ser corrigido, se ele dispor de tempo na semana que vem. |
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b)
As regras da secretaria, pelo que fui informada, esteve sujeita à avaliação do diretor. |
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c)
Se ele prever que o documento será contestado, que não o anexe ao processo. |
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d)
É impossível que a representante dos funcionários mais idosos não tenham tido acesso ao chefe. |
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e)
Muitos haviam dito que não estavam dispostos a depor contra a colega. |