Para uma leitura adequada do Texto 1, que considere também o gênero textual em que o texto se organiza, o leitor deve compreender que o seu autor tem como propósito primordial o de:
a) trazer informações sobre uma viagem ao interior de Minas.
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b) contar a história de uma velhinha que se postava à janela.
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c) rememorar os diálogos que mantinha com a mãe distante.
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d) defender a prática de atividades físicas e sociais para o idoso.
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e) propor ações de atendimento, sensíveis à condição do idoso.
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Releia o 8º parágrafo do Texto 1.
A ideia principal, a que está a serviço dos propósitos do Texto 1, está sintetizada em:
a) Os idosos procuram enfrentar a tristeza da velhice viajando pelo mundo.
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b) É na pesquisa científica que repousam as esperanças de muitos idosos.
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c) Há aqueles idosos que se revoltam contra as consequências da idade.
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d) A velhice traz em si um estado de tristeza que é necessário combater.
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e) O consumo pode ser uma forma de enfrentar os desgostos da velhice.
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O Texto 1, como outros textos, é constituído de sequências textuais de tipologias diversas, que cumprem diferentes propósitos. Acerca da tipologia textual de cada segmento destacado, analise as afirmativas a seguir.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I e II.
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b) I, II e III.
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c) I, II e IV.
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d) II e III.
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e) III e IV.
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Acerca das relações de sentido propostas para o emprego de certos termos no Texto 1, analise as afirmativas a seguir.
Estão CORRETAS:
a) I e II, apenas.
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b) I e III, apenas.
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c) I, II e IV, apenas.
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d) II, III e IV, apenas.
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e) I, II, III e IV.
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Quanto a alguns elementos textuais que concorrem para o processo de coesão e coerência no Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.
a)
O segmento: “Tempos depois daquela experiência" (2º parágrafo) contribui para situar o leitor e também para a progressão textual, uma vez que „aquela experiência‟ substitui todo o primeiro parágrafo, articulando-o, assim, ao parágrafo seguinte. |
b)
Para referir-se à sua mãe, o autor emprega diversas expressões que geralmente se equivalem nos sentidos pretendidos (minha mãe, minha velha, mãe, mamãe); às vezes, essas expressões são substituídas por pronomes, como em: “daquela senhora" (1º parágrafo) e “dessas" (6º parágrafo). |
c)
Em: “Fiquei desconjuntado depois dessa prosa." (3º parágrafo), a prosa a que o autor se refere é a última fala da sua mãe, a que se inicia com “Serve, mas é tempo demais." e é concluída em “uma chateação.". |
d)
No 3º parágrafo, o pronome “seu" aparece duas vezes, porém referindo termos diversos: “seu cotidiano", isto é, „cotidiano de mamãe‟; “seu coração", ou seja, „coração de Nero‟. |
e)
No trecho: “(...) passarinhos que vez ou outra saltitam por ali no chão e fazem shows por migalhas. Mamãe arrodeia por todos os lados as lembranças para tirar delas novas versões, nova graça, novos suspiros." (4º parágrafo), o pronome destacado substitui o termo “migalhas". |
Acerca das relações sintático-semânticas propostas para enunciados destacados do Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.
a)
O enunciado: “Uma mistura de sensação de solidão com um desgosto pela vagareza dos dias, do passar das horas." (1º parágrafo) não possui conectivos que o articulem ao período que o precede e está construído apenas com elementos nominais, isto é, sem a participação de elementos verbais. Essas características dificultam bastante a compreensão nesse parágrafo. |
b)
Em: “Além da melancolia natural da idade, mamãe ainda tem amargado a falta de nosso cachorro velho, Nero, que morreu há pouco mais de dois meses (...)" (3º parágrafo), a opção pelo termo “cachorro velho", em vez de “velho cachorro", indica que o autor quis destacar que se trata de “um cão que tem muitos anos de idade" e não apenas “um cão que está há muito tempo na família". |
c)
Em: “(...) o nosso cachorro velho, Nero, que morreu há pouco mais de dois meses, deixando um som de ausência desesperador em seu cotidiano."(...) (3º parágrafo), o segmento destacado é formado por três elementos nominais, “um som", “de ausência" e “desesperador", cujos núcleos têm valor, respectivamente, de substantivo, substantivo e advérbio. |
d)
Nos enunciados: “– Tudo bem por aí, minha velha?" (2º parágrafo) e “Minha velha não é dessas que conseguem se encantar (...)" (6º parágrafo), o termo “minha velha" aparece em situações distintas, mas exercem a mesma função sintática, a de sujeito das formas verbais “está", implícita no enunciado do 2º parágrafo, e “é", que aparece no enunciado do 6º parágrafo. |
e)
O enunciado: “Por mais que eu reinvente os horários de ligar para casa, sempre tenho a sensação de que ela estava me esperando a postos e ansiosa" (7º período) mantém as mesmas relações sintático-semânticas, em: “Quanto mais eu reinvento os horários de ligar para casa, mais tenho a sensação de que ela está me esperando a postos e ansiosa.". |
Quanto a alguns aspectos formais do Texto 1, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
a)
O enunciado: “Uma mistura de sensação de solidão com um desgosto pela vagareza dos dias, do passar das horas." (1º parágrafo) cumpriria as normas de concordância verbal em: "Eram uma mistura de sensação de solidão com um desgosto pela vagareza dos dias, do passar das horas.‟. |
b)
Em: “Por mais que eu invente coisas para fazer, sobram muitas horas à toa." (2º parágrafo), a forma verbal destacada poderia ser flexionada no singular, em razão de o sujeito “muitas horas" estar em posição posposta. |
c)
No enunciado: “Mamãe é hoje como a velha da janela de Minas à procura de alento em passarinhos que vez ou outra saltitam por ali no chão e fazem shows por migalhas." (4º parágrafo), o sinal indicativo de crase no termo destacado é opcional. |
d)
Em: “Mamãe arrodeia (...) as lembranças para tirar delas novas versões, nova graça, novos suspiros." (4º parágrafo), os segmentos destacados exemplificam relações de concordância entre adjetivo e substantivo que também estariam corretas em: „Mamãe arrodeia (...) as lembranças para tirar delas versões, graça, suspiros novos.‟. |
e)
Em: “(...) sempre tenho a sensação de que ela estava (...) ansiosa para saber da neta, do frio que congela minhas pernas (...), dos meus planos para o final de semana, da rotina no jornal." (7º parágrafo), a repetição da preposição “de", em diversas flexões, é excessiva e se justifica apenas na primeira ocorrência (da neta). |
Quanto às atuais normas que regem algumas convenções da escrita em língua portuguesa, assinale a alternativa CORRETA.
a)
Considerando a regra de flexão observada em “viagenzinha" (1º parágrafo), (viagem + zinha = viagenzinha), há que se considerar também correta a flexão de “paizinho" (país + zinho = paizinho). |
b)
Em: “Tempos depois daquela experiência, tenho a seguinte conversa com minha mãe, septuagenária (...)" (2º parágrafo), a vírgula que separa “mãe" de “septuagenária", apesar de não ser obrigatória, serve para destacar um detalhe importante para os sentidos do texto. |
c)
Em português, a letra X serve para representar diferentes fonemas (sons). No Texto 1, o X representa o mesmo fonema nas palavras “queixo" (1º parágrafo), “experiência" (2º parágrafo) e “deixando" (3º parágrafo). |
d)
Em: “(...) nosso cachorro velho, Nero, que morreu há pouco mais de dois meses (...)" (3º parágrafo), a grafia da forma verbal destacada justifica-se em razão de ser uma flexão do verbo “haver", regra também válida em “daqui há dois meses". |
e)
Como em “hidroginástica" (6º parágrafo), as atuais normas de ortografia exigem a supressão do hífen em alguns casos que envolvem prefixos como em “polihidratação". |
O Texto 2 é um cartaz de campanha publicitária que problematiza a condição do idoso, partindo da alusão a um célebre conto infantil. Acerca dos efeitos de sentido obtidos com esse diálogo, no contexto da campanha, analise as proposições a seguir.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I e II.
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b) I, II e III.
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c) I, III e IV.
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d) II e IV.
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e) III e IV.
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