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Informações da Prova Questões por Disciplina IF Sudeste - MG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais) - Tradutor Intérprete de Libras - FCM (Fundação CEFETMINAS) - 2016

Informática
1 -

No Microsoft Word 2013, ao posicionar o cursor no final de um

documento texto, com mais duas páginas e vários parágrafos, e

pressionar a combinação de teclas Ctrl+Home, o cursor se movimentará

para o início

a)

da linha atual.

b)

do documento.

c)

da página atual.

d)

da página anterior.

e)

do parágrafo atual.

Direito da Pessoa com Deficiência
2 -

A Lei 13.146 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa

com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), em seu artigo

2º no § 1º, informa que a avaliação da deficiência, quando

necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional

e interdisciplinar e considerará

a)

os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; os fatores socioambientais, psicológicos e sociais; a limitação no desempenho de atividades; a restrição de participação.

b)

as possibilidades nas funções e em determinadas partes do corpo; os fatores ambientais, individuais e financeiros; a expansão no desempenho de atividades; a amplificação de participação.

c)

audiometria e avaliação psicológica; a deficiência de natureza ísica, mental, intelectual ou sensorial; o desempenho físico da pessoa com deficiência; exames somente psicológicos que comprovem a deficiência.

d)

os exames realizados preferencialmente na rede pública de saúde; após a realização dos exames, os mesmos deverão ser periciados por profissionais habilitados; a presença do tradutor intérprete de língua de sinais, Língua Portuguesa durante os exames realizados pela pessoa surda é optativa.

e)

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos; concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação; equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência; atitude ou comportamento que limiteou impeça a participação social da pessoa.

3 -

No capítulo IV da Lei 13.146 que trata do direito à educação, a

disponibilização do tradutor e intérprete fica assim definida:

a)

Os tradutores e intérpretes da Libras que atuarem na gradua- ção e na pós-graduação deverão possuir certificação de pósgraduados lato sensu ou stricto sensu.

b)

Os tradutores e intérpretes da Libras devem possuir, para a atuação na educação básica e no ensino superior, habilitação prioritária em Tradução e Interpretação em Libras e/ou Comunicação Assistiva.

c)

A atuação dos tradutores e intérpretes da Libras, na educa- ção básica e na educação superior, serão orientados de acordo com os dispositivos legais presentes na Lei 12.319/210 que trata do reconhecimento da profissão deste profissional.

d)

Os tradutores e intérpretes da Libras, atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir graduação completa, preferencialmente em Tradução e Interpretação em Libras. Os tradutores e intérpretes, quando direcionados à tarefa de interpretar, nas salas de aula dos cursos de graduação e pósgraduação, devem possuir nível superior com certificação em pós-graduação lato sensu.

e)

Os tradutores e intérpretes da Libras, atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência em Libras. Os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar, nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.

Legislação Federal
4 -

A Lei 12.319/2010 que regulamenta a profissão do Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS em seu art. 6º apresenta as atribuições do tradutor e intérprete no exercício de suas competências. São atribuições deste profissional, EXCETO:

a) Atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos concursos públicos.
b) Prestar seus serviços em depoimentos em juízo, dispensando a atuação em órgãos administrativos ou policiais.
c) Atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividadesfim das instituições de ensino e repartições públicas.
d) Efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio das Libras para a língua oral e vice-versa.
e) Interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior,de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares.
Pedagogia
5 -

Lacerda (2010) aborda, em seu artigo, que um discurso é sempre constituído por diversas linguagens sociais. Nesta perspectiva, a palavra não tem um sentido único, mas possui uma multiplicidade de sentidos, que são produzidos na enunciação, no acontecimento e na interação social. É exatamente neste terreno pantanoso e plural que atua o tradutor/intérprete, elegendo os sentidos que lhe parecem os mais promissores para serem transpostos para uma outra língua em cada processo tradutório. De acordo com o texto, a posição de um intérprete é a de

a) uma posição neutra, respeitando a estrutura linguística que, como consequência, pode-se deixar num segundo plano os aspectos culturais de ambas as línguas envolvidas no processotradutório.
b) buscar a compreensão linguística em uma língua e na produ- ção estrutural na outra. Os conhecimentos do intérprete precisam ser básicos para que possa buscar os conceitos pretendidos pelo decodificador.
c) alguém passivo, um profissional que verte de uma língua a outra, fazendo uma interlocução passiva que, buscando compreenderos sentidos pretendidos pelo locutor, justamente por ter uma escuta singular, elege aqueles mais pertinentes e os verte para a língua-fonte.
d) interpretar de forma a atender o linguístico na atividade interpretativa. Os campos culturais e sociais podem ser desconsiderados quando se pretende compreender um enunciado. Para além do conhecimento da gramática da língua, importa conhecer os diferentes usos da linguagem escrita do enunciador.
e) um interlocutor que, na situação discursiva, precisa fazer escolhas, eleger sentidos, para deles se apropriar e fazê-los chegar ao seu destinatário. Faz escolhas não para colocar suas impressões, mas suas impressões são fundamentais nas escolhas de sentido que faz para verter de uma língua a outra com a maior fidedignidade possível.
6 -

Os pares mínimos, estudados pela Fonologia, são palavras ou sinais muito semelhantes, que se diferenciam somente por uma característica específica. O par que se diferencia, em língua brasileira de sinais, apenas quanto à locação, é

a) QUEIJO/TER
b) AZAR/DESCULPA
c) CUIDAR/AJUDAR
d) TRABALHAR/ PRIM@
e) ACOSTUMADO/EDUCADO
7 -

A partir dos pressupostos abaixo, analise as afirmações seguintes e marque (V ) para verdadeiro ou (F ) para falso: Para Santos (2006), os intérpretes de língua de sinais, quando pensados sob o enfoque cultural, encontram conexões com as discussões realizadas nos Estudos Culturais em que poder, tradução, identidades, hibridismo e cultura são refletidos. Seguindo os pressupostos dessa afirmação, os intérpretes de língua de sinais ( )são profissionais, como um ser híbrido que se desloca entre duas culturas diferentes no ato da interpretação e da tradução. ( ) ocupam o “entre-lugar” nos espaços de surdos e ouvintes, desconstruindo valores, crenças, discursos, buscando ser o mais imparcial possível, pois sabemos que a neutralidade é algo complexo na interpretação, uma vez que é dificílimo alguém se despojar por completo do próprio eu para dar conta dessa atividade. ( ) estão em constante transição a cada interpretação que realizam em diferentes espaços, construindo outras identidades. A sequência correta é

a) F, F, F.
b) V, F, F.
c) V, V, V.
d) F, V, F.
e) F, F, V.
8 -

Lacerda (2010) elenca que, dentre os profissionais que atuam para efetivar práticas de educação inclusiva, encontram-se aqueles previstos para realizarem atendimento educacional especializado. Em relação à surdez, são os profissionais com conhecimentos específicos

a) na área educacional, psicológica e sociológica.
b) no ensino da Língua Portuguesa, com proficiência na modalidade oral.
c) no ensino da Língua Portuguesa, na modalidade de língua materna, e fonoaudiólogos com proficiência na língua de sinais.
d) no treinamento da fala, com conhecimentos na área de psicologia educacional, instrutores de surdos e tradutores intérpretes de língua de sinais.
e) no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, e tradutores e intérpretes de língua de sinais (Libras/Português) (TILS).
9 -

De acordo com o Decreto 5626/2005 e com o PNE, a Libras-Tátil está entre as mobilidades de comunicação para pessoa surdacega. O conceito coerente sobre essa mobilidade é

a) a utilização do código braile com o auxílio de um guia intérprete conhecedor do mesmo.
b) a utilização de vários recursos de comunicação pela pessoa surdo-cega, como: áudio, legenda, braile, LIBRAS.
c) um dos métodos de comunicação utilizado pela pessoa surdocega, em que esta posiciona a mão sobre a boca e o pescoço de um intérprete e pode sentir a vibração de sua voz e entender o que está sendo dito.
d) um dos métodos de comunicação utilizado pela pessoa surdacega, em que ela segura a mão do guia-intérprete pelo polegar e consegue perceber, através dos movimentos e das configurações de mão, a língua de sinais.
e) o conjunto de métodos de comunicação, utilizado pela pessoa surdo-cega, que inclui escrever na mão de um intérprete com o alfabeto manual; posicionar a mão sobre a boca e o pescoço do mesmo para sentir a vibração da sua voz; segurar e apalpar a mão do intérprete enquanto este sinaliza; utilizar o braile.
10 -

De acordo com Lacerda (2010), no Brasil, a publicação do Decreto 5.626/2005 tornou obrigatória a presença do tradutor e intérprete de língua de sinais nos espaços educacionais que recebem alunos surdos. Na verdade, a Lei 10.098, de 2000, na perspectiva da educação inclusiva, já previa a presença do TILS no nível superior, não havendo, contudo, nenhuma descrição de como formá-lo. Assim, as instituições de ensino superior (IES), para atender a demandas judiciais e/ou da comunidade surda, passaram a contratar pessoas que se dispunham a atuar como TILS sem avaliar mais pormenorizadamente sua formação e competência para exercer esta função. Importava que atuassem em sala de aula de forma satisfatória diante do aluno surdo e dos professores. Nesse contexto, a inserção do TILS no campo educacional,

a) nas IES públicas, deu-se inicialmente por contrato firmado entre as IES e as associações de surdos.
b) foi de forma gradativa, viabilizando, assim, uma preparação prévia da escola, do corpo docente e discente para a presença deste profissional no espaço escolar.
c) houve o cuidado de proporcionar cursos básicos, de forma ainda que incipiente, para que o TILS pudesse atuar com um mínimo de condições interpretativas na escola.
d) houve uma preocupação em efetivar esses profissionais abrindo, assim, vagas para TILS em concursos públicos na categoria D do plano federal para os cursos de graduação.
e) deu-se sem um cuidado com sua formação prévia e tornouse comum pessoas, sem formação no nível superior, atuarem como intérpretes neste nível de ensino, ou ainda, não teremformação específica nas áreas de conhecimento em que atuavam.

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