Prefeitura de Vila Velha - ES (Prefeitura Municipal de Vila Velha) - Professor - IBADE (Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo) - 2020
Texto I
Em uma perspectiva semântica, a palavra destacada no verso 13 “se entretendendo para todos, no toldo” pertence ao campo:
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a) da homonímia.
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b) da paronímia.
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c) da polissemia
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d) da denotação.
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e) do neologismo.
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Texto II
No verso “Um galo sozinho não tece uma manhã” há o recurso expressivo denominado:
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a) prosopopeia.
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b) metáfora.
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c) metonímia.
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d) eufemismo.
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e) catacrese.
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Utilizou-se a norma culta para a colocação pronominal em:
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a) Ali encontra-se todo tipo de argumentação
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b) Tendo arrependido-se da compra, devolveu.
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c) Perdoaria-me se pedisse desculpas?
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d) Não os entregamos ainda, pois não estão prontos.
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e) Daqui ver-se-á todo o espetáculo com nitidez.
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Observe o período abaixo.
“A manhã, toldo de um tecido tão aéreo (v 15)
que, tecido, se eleva por si: luz balão.” (v 16)
Quantos aos aspectos gramatical, sintático e semântico, pode-se fazer a seguinte análise:
I – O sujeito do período tem seu núcleo em “manhã”.
II – O termo “que” é uma conjunção integrante.
III – O termo “se” é um pronome reflexivo.
IV – A expressão “por si” é um objeto indireto.
V – No período há duas metáforas.
Está correto apenas o que se afirma em:
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a) I, III, V.
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b) I, II, IV.
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c) II, IV, V.
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d) III, V.
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e) II, III.
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Nas alternativas abaixo, para se alcançar coerência e coesão, foram utilizados operadores linguísticos para se estabelecerem relações. A alternativa cuja relação foi identificada corretamente entre as proposições é:
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a) Tamanho foi o esforço dos galos que alguns emudeceram. Relação de explicação.
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b) A manhã surgiu vigorosa, por conseguinte os galos retomaram suas rotinas. Relação de conclusão.
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c) Não pouparam a cantoria, embora se exigisse muitos esforços. Relação de tempo.
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d) A manhã surgiu como uma deusa de luz, iluminando os campos. Relação de causa.
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e) Antes que as pessoas acordassem, os galos preparavam a manhã. Relação de consequência.
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Texto III
Nas duas primeiras estrofes do poema, para expressar a oposição entre as características possíveis de crianças diferentes, observa-se o emprego de:
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a) antônimos, ou seja, palavras de sentido contrário, como quente e gelado.
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b) advérbios intensificadores, como o cheia, em cheia de pentes e cheia de dentes.
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c) adjetivos com o prefixo des-, que significa ausência, ou falta.
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d) substantivos de sentidos opostos, como longos e rentes.
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e) preposição uma e outra, retificando a alternância entre duas crianças diferentes.
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Nos versos “ São duas crianças lindas,/ Mas são muito diferentes!” a conjunção presente estabelece a relação de sentido fundamental para a compreensão do poema, evidenciando a noção de:
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a) adversidade.
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b) complementariedade.
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c) adição.
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d) causa.
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e) consequência.
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Em uma turma de 5º ano, ao ler o poema, surgiu a seguinte dúvida: por que as palavras ÓCULOS e SÓ têm acento? Um estudante respondeu que essas duas palavras são acentuadas porque o som da letra O - /Ó/ é o mesmo. A justificativa do estudante está:
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a) errada, porque a letra O representa sons distintos nas duas palavras.
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b) parcialmente errada, porque faltou a informação sobre o plural da palavra ÓCULOS.
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c) parcialmente correta, porque só justifica o emprego do acento agudo, mas não se refere à posição da sílaba tônica.
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d) correta, porque o acento agudo recai sobre as vogais abertas átonas, como nos dois exemplos.
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e) errada, porque apesar de justificar a posição da sílaba tônica, não se refere ao fato de serem, nos dois casos, vogais abertas.
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Texto IV
O caranguejo-uçá vive nos manguezais e sua reprodução ocorre de dezembro a abril. Nessa época, os caranguejos saem das tocas para acasalamento e liberação de ovos. Durante esse período, chamado “andada”, ocorre o defeso. Nesses dias, são proibidos, além da captura, a manutenção em cativeiro, o beneficiamento, o transporte, a industrialização, a comercialização, o armazenamento dos caranguejos-uçá, bem como das partes isoladas (desfiado, puãs, pinças e garras) de qualquer origem, conforme orientações da Prefeitura de Vila Velha para o primeiro defeso de 10 a 15 de janeiro.
Considere as afirmativas sobre a preservação dessa espécie de caranguejo.
I - Essa espécie é fundamental para a sobrevivência de outras espécies do manguezal.
II - Preserva a cadeia alimentar.
III - Prejudica a sobrevivência de catadores dessa espécie, pois a cata de caranguejo é uma atividade extrativista.
IV - É desnecessária, pois essa espécie destrói o manguezal.
São verdadeiras as afirmativas:
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a) I e II.
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b) I e III.
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c) I e IV.
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d) II e III.
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e) II e IV.
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Texto V
O caranguejo-uçá vive nos manguezais e sua reprodução ocorre de dezembro a abril. Nessa época, os caranguejos saem das tocas para acasalamento e liberação de ovos. Durante esse período, chamado “andada”, ocorre o defeso. Nesses dias, são proibidos, além da captura, a manutenção em cativeiro, o beneficiamento, o transporte, a industrialização, a comercialização, o armazenamento dos caranguejos-uçá, bem como das partes isoladas (desfiado, puãs, pinças e garras) de qualquer origem, conforme orientações da Prefeitura de Vila Velha para o primeiro defeso de 10 a 15 de janeiro.
O texto sobre o caranguejo-uçá pode ser considerado um texto de natureza predominantemente:
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a)
narrativa, por contar a vida dessa espécie de caranguejo durante o defeso. |
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b)
injuntiva, porque dá ordens e instruções acerca de como caçar o caranguejo-uçá. |
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c)
argumentativa, porque defende a liberação da captura do caranguejo-uçá no período do defeso. |
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d)
poética, por tratar do defeso e da andada dos caranguejos de forma literária. |
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e)
informativa, por trazer dados e informações acerca da espécie em questão. |