Na oração “A mim, contaram-me o seguinte” (1º §), a repetição do pronome de 1ª pessoa do singular constitui:
a) um descuido de estilo do autor, gramaticalmente incorreto.
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b) um recurso discursivo para chamar a atenção do leitor para a história a ser narrada.
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c) um expediente literário para dar início a uma narrativa.
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d) uma redundância enfática comum a textos literários.
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e) um pleonasmo estilisticamente indispensável.
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No fragmento “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza” (2º §), as duas orações foram estruturadas pelo processo de:
a) correlação, em sentido aditivo.
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b) subordinação, em sentido temporal.
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c) coordenação, em sentido alternativo.
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d) correlação, em sentido adversativo.
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e) coordenação, em sentido conformativo.
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Observando-se os vocábulos “palidez” e “tristeza”, constata-se que são formados por derivação sufixal de bases adjetivas, respectivamente, “pálido” e “triste”, pelo acréscimo dos sufixos “-ez”, “-eza”, grafados com “z”. Considerando-se que há também em português vocábulos derivados pelos sufixos “-ês” e “-esa”, constituindo tais derivações um problema ortográfico, pode-se afirmar que há erro de ortografia em vocábulo relacionado na opção:
a) acidez / agudeza / montanhez.
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b) altivez / alteza / aridez.
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c) aspereza / avareza / avidez.
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d) certeza / destreza / polidez.
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e) rapidez / solidez / rigidez.
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No período “O que me contaram não foi nada disso” (1º §), sobre o emprego do pronome demonstrativo “isso”, do ponto de vista discursivo, quanto à coesão textual, está correto afirmar que se trata de um referente:
a) catafórico, que remete ao que está narrado em seguida no texto.
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b) anafórico, que tem como antecedente o constituinte “O que me contaram”.
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c) esvaziado de sua função coesiva, pois não remete nem a termo anafórico nem a catafórico.
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d) catafórico, que tem como antecedente o título do texto “O casamento da Lua”.
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e) anafórico, mas de termo antecedente hipotético: o não narrado, recurso discursivo para introduzir o texto.
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“E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.” (1º §)
O período acima foi reescrito nas opções abaixo. Das circo formas reescritas, aquela que pode ser considerada uma paráfrase, pois foi mantido o sentido original é:
a) E disseram-me também que frequentemente eram vistos fofocando, abobalhados, quando balançavam a cabeça preocupados.
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b) E foi-me falado da mesma forma que não era comum encontrá-los, em círculos, a dialogar baixinho, ocasião em que mostravam preocupação ao balançar a testa.
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c) E, além disso, me foi dito que muitas vezes eram encontrados a murmurar, nervosos, e a sacudir o crânio preocupados
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d) E, paralelamente, ainda me disseram não ser fora de propósito percebê-los, meio confusos, a sussurrar, ao mesmo tempo em que meneavam estranhamente a cabeça.
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e) E foi-me narrado também que era costume observá-los, em gesticulação exagerada, cochichando e meneando com gravidade o crânio.
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O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):
a) citação.
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b) enumeração.
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c) esclarecimento.
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d) descrição.
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e) fala em discurso direto.
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O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:
a) narrativas.
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b) descritivas.
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c) argumentativas.
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d) injuntivas.
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e) dissertativas.
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Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:
a) Só havia um sábio na turma de velhos.
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b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.
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c) Era um velho muito sábio.
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d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe.
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e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.
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No fragmento “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado” (1º §), depreende-se a seguinte relação de sentido entre as duas orações:
a) restrição e concessão.
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b) argumento e conclusão.
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c) meio e finalidade.
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d) tempo anterior e tempo posterior.
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e) causa e consequência.
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O texto está estruturado em linguagem simples, compatível a qualquer pessoa com razoável nível de escolaridade. Há, entretanto, alguns vocábulos que não são comuns na linguagem cotidiana, o que exige do leitor um conhecimento de vocabulário mais apurado. Dos fragmentos abaixo transcritos, aquele em que o vocábulo sublinhado NÃO corresponde aos sentidos indicados é:
a) “puseram-se, antes, melancólicos” (1º §) / taciturnos, misantropos.
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b) “mirava o Mundo com olhos de um tal langor” (2º §) / doçura, ternura.
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c) “usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo” (2º §) / causa, pretexto.
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d) “para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez” (2º §) / falsidades, fingimentos.
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e) “e dizendo-se chistes que” (3º §) / gracejos, pilhérias.
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